Lembramos que para atender às necessidades dos nossos segurados oferecendo segurança e tranqüilidade, em caso de risco de enquadramento na Lei Seca, o Porto Seguro Auto disponibiliza o serviço de assistência ao segurado com a remoção do veículo e transporte do segurado até sua residência, utilizando nossos guinchos.
Esse diferencial é exclusivo do Porto Seguro Auto. Para solicitar o serviço basta o segurado ligar para a Central 24 horas, nos telefones: 333-PORTO (333-76786) para a Grande São Paulo e Região Metropolitana do Rio de Janeiro, 4004-PORTO (4004-76786) para capitais e grandes centros e 0800-727-0800 para as outras regiões.
O limite de uso do benefício é:
Cláusula 33-Porto Socorro Mais: sem limite de atendimento durante a vigência da apólice.
Cláusulas 34-Porto Socorro Básico e 35-Porto Socorro Completo: 1(um) atendimento durante a vigência da apólice.
Atenciosamente,
Marcelo Sebastião
Diretoria de Porto Seguro Auto
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
A nova onda é segurança
Classes C e D impulsionam mercado de seguro, com previsão de faturamento recorde este ano
Cristiane Campos e Rachel Vita
Rio - Depois de ir às compras, equipar a casa e se endividar, as classes C e D começam a planejar o futuro.Atraídos por preços mais em conta e produtos diferenciados, eles impulsionaram o mercado de seguros no Brasil, que tem a previsão de bater recorde de faturamento este ano, com R$ 100 bilhões em vendas. Na carteira de ofertas, já existem seguros populares de serviços no País de R$ 2,40 mensais, com cobrança por meio da conta de luz. No Rio, a prestação é de R$ 5,30, mas a cobertura é maior: até R$ 20 mil, fora os sorteios mensais, febre entre a baixa renda.
A estratégia das empresas é agressiva: há pontos de venda em comunidades carentes, como o da Capemisa, na Rocinha, e a Caixa Seguros estuda vender o produto até em casa lotérica. Com esse fôlego, a previsão é que o Brasil ganhe posições no ranking mundial, saltando do 19º para o 14º lugar.
PREÇO DESPENCA
"Novos produtos estão sendo criados com coberturas e prêmios (prestação) mais baixos. Com isso, essas classes passaram a ter acesso a seguros que antes eram impossíveis de serem contratados", avalia o economista Keyton Pedreira, da Kiman Solutions, empresa de tecnologia que atua no setor.
Até 2005, depois que o governo deu condições para a criação de seguros mais populares, o preço médio da apólice de pessoas era de quase R$ 50. Começou a despencar, com produtos mais enxutos. Com a cobrança nas contas de luz, foi possível baratear ainda mais os custos, segundo o economista da UFRJ Alexis Cavichini. No Rio Grande do Norte, Aon Affinity do Brasil cobra R$ 2,40, através da Cosern. Desde o mês passado, com a Light, no Rio, sai a R$ 5,30.
A enfermeira Kelly Cristine Ferreira dos Santos, 34 anos, paga todo mês R$ 6,09 por um seguro da Caixa Econômica Federal de olho no futuro do filho Gabriel, de 5 anos. "Resolvi contratar o produto porque os preços ficaram mais acessíveis. No passado, o seguro de vida era muito caro", reconhece Kelly Cristine.
Para o diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência, Eugênio Velasques, o aumento nos seguros populares é sinal positivo: "O consumidor procura o mercado de seguros depois de atender às necessidades básicas. Sobra um dinheiro e ele começa a pensar no futuro".
Cristiane Campos e Rachel Vita
Rio - Depois de ir às compras, equipar a casa e se endividar, as classes C e D começam a planejar o futuro.Atraídos por preços mais em conta e produtos diferenciados, eles impulsionaram o mercado de seguros no Brasil, que tem a previsão de bater recorde de faturamento este ano, com R$ 100 bilhões em vendas. Na carteira de ofertas, já existem seguros populares de serviços no País de R$ 2,40 mensais, com cobrança por meio da conta de luz. No Rio, a prestação é de R$ 5,30, mas a cobertura é maior: até R$ 20 mil, fora os sorteios mensais, febre entre a baixa renda.
A estratégia das empresas é agressiva: há pontos de venda em comunidades carentes, como o da Capemisa, na Rocinha, e a Caixa Seguros estuda vender o produto até em casa lotérica. Com esse fôlego, a previsão é que o Brasil ganhe posições no ranking mundial, saltando do 19º para o 14º lugar.
PREÇO DESPENCA
"Novos produtos estão sendo criados com coberturas e prêmios (prestação) mais baixos. Com isso, essas classes passaram a ter acesso a seguros que antes eram impossíveis de serem contratados", avalia o economista Keyton Pedreira, da Kiman Solutions, empresa de tecnologia que atua no setor.
Até 2005, depois que o governo deu condições para a criação de seguros mais populares, o preço médio da apólice de pessoas era de quase R$ 50. Começou a despencar, com produtos mais enxutos. Com a cobrança nas contas de luz, foi possível baratear ainda mais os custos, segundo o economista da UFRJ Alexis Cavichini. No Rio Grande do Norte, Aon Affinity do Brasil cobra R$ 2,40, através da Cosern. Desde o mês passado, com a Light, no Rio, sai a R$ 5,30.
A enfermeira Kelly Cristine Ferreira dos Santos, 34 anos, paga todo mês R$ 6,09 por um seguro da Caixa Econômica Federal de olho no futuro do filho Gabriel, de 5 anos. "Resolvi contratar o produto porque os preços ficaram mais acessíveis. No passado, o seguro de vida era muito caro", reconhece Kelly Cristine.
Para o diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência, Eugênio Velasques, o aumento nos seguros populares é sinal positivo: "O consumidor procura o mercado de seguros depois de atender às necessidades básicas. Sobra um dinheiro e ele começa a pensar no futuro".
ANS devera colocar portabilidade em audiência pública até o fim do mês
Fonte: Fenaseg
O presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fausto Pereira dos Santos, informou que a consulta pública sobre a portabilidade de carências dos planos de saúde será lançada até o fim do mês. Fausto participou nesta quinta-feira do 13º Congresso Internacional da Abramge, realizado em Araxá. Ele observou que a portabilidade é um mecanismo complexo e com adoção paulatina.
O presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fausto Pereira dos Santos, informou que a consulta pública sobre a portabilidade de carências dos planos de saúde será lançada até o fim do mês. Fausto participou nesta quinta-feira do 13º Congresso Internacional da Abramge, realizado em Araxá. Ele observou que a portabilidade é um mecanismo complexo e com adoção paulatina.
Seguro da casa própria vai baratear compra
Fonte: Diário de S. Paulo -
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) está discutindo com o Ministério da Fazenda, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e o Banco Central novas modalidades de seguros imobiliários. O objetivo é dar mais garantia aos financiamentos de imóveis e, assim, reduzir o custo do negócio.Com a criação de seguros, que garantam a entrega das obras e de pagamento pela seguradora em caso de inadimpléncia do clientes, haverá mais segurança para os bancos. "Reduzindo os custos do negócio, o preço do financiamento fica menor. Deverá beneficiar todos os envolvidos no processo", acredita Paulo Simão, presidente da Cbic.Atualmente, são apenas dois seguros obrigatórios, que ficam embutidos no valor do financiamento. O de danos físicos ao imóvel e da responsabilidade civil da construtora.Modelos internacionaisSegundo Simão, já existem outros modelos de seguros fora do Brasil, que funcionam bem. "Queremos descobrir como estão estruturados e trazer essas experiências para o Brasil", explica. Em outubro haverá um seminário internacional para debater a questão. O evento foi organizado à pedido do Ministério da Fazenda.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) está discutindo com o Ministério da Fazenda, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e o Banco Central novas modalidades de seguros imobiliários. O objetivo é dar mais garantia aos financiamentos de imóveis e, assim, reduzir o custo do negócio.Com a criação de seguros, que garantam a entrega das obras e de pagamento pela seguradora em caso de inadimpléncia do clientes, haverá mais segurança para os bancos. "Reduzindo os custos do negócio, o preço do financiamento fica menor. Deverá beneficiar todos os envolvidos no processo", acredita Paulo Simão, presidente da Cbic.Atualmente, são apenas dois seguros obrigatórios, que ficam embutidos no valor do financiamento. O de danos físicos ao imóvel e da responsabilidade civil da construtora.Modelos internacionaisSegundo Simão, já existem outros modelos de seguros fora do Brasil, que funcionam bem. "Queremos descobrir como estão estruturados e trazer essas experiências para o Brasil", explica. Em outubro haverá um seminário internacional para debater a questão. O evento foi organizado à pedido do Ministério da Fazenda.
Suspeitas de fraudes influenciam valor das apólices de seguros
Fonte: administradores.com.br
De acordo com o diretor de proteção ao seguro da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), Sérgio Duque Estrada, os valores das apólices de seguros são influenciados pelos indicadores de fraude no setor. "Na medida que o preço de uma apólice de seguro é definido pelo aumento ou pela diminuição da taxa de sinistralidade (recursos utilizados para o pagamento de indenizações) e o índice de fraude e suspeita de fraude impactam diretamente na sinistralidade, por conseqüência, os valores das apólices também serão influenciados".Segundo dados do 5º Ciclo do SQF - Sistema de Quantificação da Fraude, divulgados pela Fenaseg na última quarta-feira (20), o montante de sinistros suspeitos de fraude, em 2007, atingiu R$ 1,55 bilhão, o equivalente a 9,9% do valor total dos sinistros reclamados. Em 2006, o mesmo índice foi de 7,6%, para um valor total de R$ 15 bilhões de sinistros reclamados.As fraudes comprovadas representaram 16% do valor total dos sinistros investigados, alcançando 1,4% dos sinistros reclamados durante todo o ano passado, sendo que R$ 220 milhões em indenizações foram negadas.SegmentosEntre os setores, as carteiras de Automóvel, Transportes e Vida foram as que mais puxaram para cima o índice geral de sinistros recusados por fraudes. No caso de Auto, a suspeita de fraude passou de 9,7%, em 2006, para 11,9% em 2007.Em Transportes, o índice atingiu 36,7% no ano passado, contra 14,7% um ano antes. Já no ramo de Vida, o percentual variou de 8,1% para 8,2% de um ano para outro.Para a Fenaseg, a quantificação da fraude é uma importante iniciativa do mercado de seguros do Brasil, que traz um diagnóstico efetivo da fraude contra o seguro no País e, ao mesmo tempo, orienta a proposição de ações para prevenir e reduzir tal incidência nas operações do setor.
De acordo com o diretor de proteção ao seguro da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), Sérgio Duque Estrada, os valores das apólices de seguros são influenciados pelos indicadores de fraude no setor. "Na medida que o preço de uma apólice de seguro é definido pelo aumento ou pela diminuição da taxa de sinistralidade (recursos utilizados para o pagamento de indenizações) e o índice de fraude e suspeita de fraude impactam diretamente na sinistralidade, por conseqüência, os valores das apólices também serão influenciados".Segundo dados do 5º Ciclo do SQF - Sistema de Quantificação da Fraude, divulgados pela Fenaseg na última quarta-feira (20), o montante de sinistros suspeitos de fraude, em 2007, atingiu R$ 1,55 bilhão, o equivalente a 9,9% do valor total dos sinistros reclamados. Em 2006, o mesmo índice foi de 7,6%, para um valor total de R$ 15 bilhões de sinistros reclamados.As fraudes comprovadas representaram 16% do valor total dos sinistros investigados, alcançando 1,4% dos sinistros reclamados durante todo o ano passado, sendo que R$ 220 milhões em indenizações foram negadas.SegmentosEntre os setores, as carteiras de Automóvel, Transportes e Vida foram as que mais puxaram para cima o índice geral de sinistros recusados por fraudes. No caso de Auto, a suspeita de fraude passou de 9,7%, em 2006, para 11,9% em 2007.Em Transportes, o índice atingiu 36,7% no ano passado, contra 14,7% um ano antes. Já no ramo de Vida, o percentual variou de 8,1% para 8,2% de um ano para outro.Para a Fenaseg, a quantificação da fraude é uma importante iniciativa do mercado de seguros do Brasil, que traz um diagnóstico efetivo da fraude contra o seguro no País e, ao mesmo tempo, orienta a proposição de ações para prevenir e reduzir tal incidência nas operações do setor.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Seguro para plantações
Há acentuada procura por proteínas no mundo, pois, nos países em desenvolvimento e com expressiva densidade populacional vem ocorrendo notável aumento de poder aquisitivo, com grande número de pessoas saindo da linha da miséria ou da pobreza e transformando-se em consumidores de alimentos.
No entanto, ninguém produz alimentos principalmente de origem animal – carnes, lácteos, ovos etc – sem rações.
Em algumas unidades da federação pastagens podem representar significativa parcela da alimentação animal. No entanto, carnes de grande consumo, como as de suínos e aves somente serão ofertadas se garantidas as rações com presença significativa de farelo e de milho.
Diante disto é preciso que haja uma produção cada vez maior de grãos.
O produtor cumpre seu papel: produz.
No entanto, vive sobressaltado. Depende do clima. Planta torcendo para que não ocorram catástrofes climáticas.
Suas margens de ganhos são diminutas e uma frustração de safra resulta em necessidade de sucessivas colheitas abundantes para a recuperação dos prejuízos.
Daí a importância do seguro agrícola.
Atualmente houve uma evolução no Brasil. O poder público libera parcela dos recursos necessários à contratação, com seguradores privados, da cobertura de prejuízos nas safras.
Em razão disto é importante que, ao plantar, o produtor consulte pessoas ou empresas sérias e capacitadas, para ser orientado no sentido de segurar suas safras.
Passou o tempo de contratar apenas com o governo, através de instrumentos como PROAGO.
Outras opções estão disponíveis.
Fonte: Assessoria de imprensa
No entanto, ninguém produz alimentos principalmente de origem animal – carnes, lácteos, ovos etc – sem rações.
Em algumas unidades da federação pastagens podem representar significativa parcela da alimentação animal. No entanto, carnes de grande consumo, como as de suínos e aves somente serão ofertadas se garantidas as rações com presença significativa de farelo e de milho.
Diante disto é preciso que haja uma produção cada vez maior de grãos.
O produtor cumpre seu papel: produz.
No entanto, vive sobressaltado. Depende do clima. Planta torcendo para que não ocorram catástrofes climáticas.
Suas margens de ganhos são diminutas e uma frustração de safra resulta em necessidade de sucessivas colheitas abundantes para a recuperação dos prejuízos.
Daí a importância do seguro agrícola.
Atualmente houve uma evolução no Brasil. O poder público libera parcela dos recursos necessários à contratação, com seguradores privados, da cobertura de prejuízos nas safras.
Em razão disto é importante que, ao plantar, o produtor consulte pessoas ou empresas sérias e capacitadas, para ser orientado no sentido de segurar suas safras.
Passou o tempo de contratar apenas com o governo, através de instrumentos como PROAGO.
Outras opções estão disponíveis.
Fonte: Assessoria de imprensa
Pare e pense
"Ninguém esta livre de mostrar pequenos defeitos, assim como tem o dever de mostrar suas grandes qualidades." (?)
Previdência privada, muito mais do que aposentadoria
As famosas siglas trava-línguas PGBL e VGBL estão cada vez mais difundidos no mercado. Dados da Fenaprevi de maio mostram que os recursos acumulados em planos previdenciários cresceram 24% em um ano.
Segundo o dicionário, previdente é aquele que toma medidas antecipadas para evitar transtorno. Mas que transtorno futuro é esse? A provável incapacidade da aposentadoria do INSS atender a todos de forma contínua, crescente e igualitária, sem mudanças estruturais nas regras.
À primeira vista, previdência somente atende àqueles que dependerão de uma aposentadoria complementar ao INSS. Entretanto, basta um olhar mais profundo sobre as características do produto para se constatar que são excelentes para compor uma carteira de investimento e atendem a todos, do assalariado comum ao cliente private. Quais características? A legislação vigente, além de transparência e flexibilidade, ainda confere vantagens tributárias e sucessórias aos investidores de PGBL e VGBL.
Mas antes de detalhar as vantagens, convém explicar os produtos. De forma simplificada, PGBL/VGBL são alternativas previdenciárias de investimento administradas por companhias seguradoras. Estes se assemelham aos fundos tradicionais ao não garantir retorno mínimo, investir os recursos com regras específicas, não exigir aplicações periódicas, divulgar as cotas em jornais, entre outros.
O PGBL é ideal para quem possui renda tributável, contribui à previdência oficial e declara o imposto de renda no modelo completo. Assim, ao investir num PGBL, tem-se restituído o IR retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação. Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre o valor cheio, o imposto é apenas postergado e não isento.
Já o VGBL é para quem declara IR no modelo simplificado, já contribui com o teto recomendado de 12% da renda num PGBL, não possui rendimento tributável na declaração de ajuste anual ou é isento. Como a maioria dos brasileiros se encaixa em uma destas quatro situações, dados da Fenaprevi de maio mostram que o VGBL é responsável por 49% do total de recursos em previdência aberta. O PGBL responde por apenas 28%, sendo os 23% restantes investidos em planos tradicionais. Da mesma forma que um fundo de investimento ou CDB, a tributação do IR ocorre na fonte, no resgate e somente sobre o rendimento obtido.
Sobre a tributação, deve ser escolhida pelo investidor entre dois regimes. O regime tributário progressivo segue a tabela de imposto de renda dos assalariados, de zero a 27,5%. Já o regime regressivo é definitivo e não leva em conta o valor, mas sim o prazo de aplicação, no qual a alíquota de IR diminui com o passar do tempo. Para um prazo de acumulação de até 2 anos, o IR é de 35%, e reduz 5% a cada 2 anos, chegando ao mínimo de 10% após 10 anos.
Nota-se a primeira possível vantagem de investir num plano de previdência privada, tanto sob a ótica de quem visa à aposentadoria quanto de quem procura um investimento de longo prazo interessante. Um IR de 10% é inferior à menor alíquota de IR que incide sobre fundos e outros investimentos de renda fixa, como um CDB ou títulos públicos. Outra vantagem é a ausência de come-cotas nos fundos previdenciários, o que gera acumulação líquida maior no longo prazo.
Além disso, processos de inventário e de partilha podem durar anos, mas em caso de falecimento do investidor, o saldo acumulado em PGBL e VGBL não integra o inventário e é transferido aos beneficiários em cerca de uma semana depois do aviso e da análise da seguradora. Vale ressaltar que a indicação de beneficiários é livre e a alteração permitida a qualquer momento.
Por não fazer parte do inventário, não há incidência do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), custos judiciais e advocatícios sobre o montante transferido. Dependendo do Estado - o ITCMD é um imposto estadual limitado a 8% - e da situação do investidor, essa economia pode ser bastante atrativa.
Independente da condição econômica do investidor, previdência privada pode ser uma opção vantajosa de investimento devido aos diferenciais tributários e sucessórios, e não ser encarada simplesmente como aposentadoria. Não é sem motivo a rápida evolução do saldo total acumulado uma vez melhorada a regulamentação desse mercado e a organização do setor. Muito ainda há de ser feito, mas, sob a ótica de investimento, a expectativa é bastante positiva.
Fonte: Valor Econômico
Segundo o dicionário, previdente é aquele que toma medidas antecipadas para evitar transtorno. Mas que transtorno futuro é esse? A provável incapacidade da aposentadoria do INSS atender a todos de forma contínua, crescente e igualitária, sem mudanças estruturais nas regras.
À primeira vista, previdência somente atende àqueles que dependerão de uma aposentadoria complementar ao INSS. Entretanto, basta um olhar mais profundo sobre as características do produto para se constatar que são excelentes para compor uma carteira de investimento e atendem a todos, do assalariado comum ao cliente private. Quais características? A legislação vigente, além de transparência e flexibilidade, ainda confere vantagens tributárias e sucessórias aos investidores de PGBL e VGBL.
Mas antes de detalhar as vantagens, convém explicar os produtos. De forma simplificada, PGBL/VGBL são alternativas previdenciárias de investimento administradas por companhias seguradoras. Estes se assemelham aos fundos tradicionais ao não garantir retorno mínimo, investir os recursos com regras específicas, não exigir aplicações periódicas, divulgar as cotas em jornais, entre outros.
O PGBL é ideal para quem possui renda tributável, contribui à previdência oficial e declara o imposto de renda no modelo completo. Assim, ao investir num PGBL, tem-se restituído o IR retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação. Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre o valor cheio, o imposto é apenas postergado e não isento.
Já o VGBL é para quem declara IR no modelo simplificado, já contribui com o teto recomendado de 12% da renda num PGBL, não possui rendimento tributável na declaração de ajuste anual ou é isento. Como a maioria dos brasileiros se encaixa em uma destas quatro situações, dados da Fenaprevi de maio mostram que o VGBL é responsável por 49% do total de recursos em previdência aberta. O PGBL responde por apenas 28%, sendo os 23% restantes investidos em planos tradicionais. Da mesma forma que um fundo de investimento ou CDB, a tributação do IR ocorre na fonte, no resgate e somente sobre o rendimento obtido.
Sobre a tributação, deve ser escolhida pelo investidor entre dois regimes. O regime tributário progressivo segue a tabela de imposto de renda dos assalariados, de zero a 27,5%. Já o regime regressivo é definitivo e não leva em conta o valor, mas sim o prazo de aplicação, no qual a alíquota de IR diminui com o passar do tempo. Para um prazo de acumulação de até 2 anos, o IR é de 35%, e reduz 5% a cada 2 anos, chegando ao mínimo de 10% após 10 anos.
Nota-se a primeira possível vantagem de investir num plano de previdência privada, tanto sob a ótica de quem visa à aposentadoria quanto de quem procura um investimento de longo prazo interessante. Um IR de 10% é inferior à menor alíquota de IR que incide sobre fundos e outros investimentos de renda fixa, como um CDB ou títulos públicos. Outra vantagem é a ausência de come-cotas nos fundos previdenciários, o que gera acumulação líquida maior no longo prazo.
Além disso, processos de inventário e de partilha podem durar anos, mas em caso de falecimento do investidor, o saldo acumulado em PGBL e VGBL não integra o inventário e é transferido aos beneficiários em cerca de uma semana depois do aviso e da análise da seguradora. Vale ressaltar que a indicação de beneficiários é livre e a alteração permitida a qualquer momento.
Por não fazer parte do inventário, não há incidência do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), custos judiciais e advocatícios sobre o montante transferido. Dependendo do Estado - o ITCMD é um imposto estadual limitado a 8% - e da situação do investidor, essa economia pode ser bastante atrativa.
Independente da condição econômica do investidor, previdência privada pode ser uma opção vantajosa de investimento devido aos diferenciais tributários e sucessórios, e não ser encarada simplesmente como aposentadoria. Não é sem motivo a rápida evolução do saldo total acumulado uma vez melhorada a regulamentação desse mercado e a organização do setor. Muito ainda há de ser feito, mas, sob a ótica de investimento, a expectativa é bastante positiva.
Fonte: Valor Econômico
Além de jovens, classe média crescente é foco da previdência privada
Classe média já é foco da previdência e continuará sendo, uma vez que esta é a parcela da população que mais cresce. O crescimento e a estabilidade da economia permitiram à população pensar no longo prazo. E, para garantir uma aposentadoria tranqüila, os brasileiros investem na previdência privada, setor que vem crescendo no País. As apostas do setor, por sua vez, recaem sobre os públicos jovem e de classe média e em produtos com renda variável.Para o superintendente de negócios e varejo da Brasilprev, Arizoly Rodrigues Pinto, a classe média já é foco da previdência e continuará sendo, uma vez que esta é a parcela da população que mais cresce. A previdência privada tem um sentido muito grande para a classe média, pela garantia de manter a qualidade de vida e, para isso, ela vai precisar de recursos. Segundo explicou, um dos fatores que justifica o crescimento da previdência é justamente o avanço desta classe.Já para o vice-presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) e presidente da Bradesco Vida e Previdência, Marco Antonio Rossi, as pessoas que mais adquirem os produtos são as com idade acima de 30 anos, casadas e nas classes sociais entre A e B. Temos notado uma participação maior da classe C. Existe um aumento da procura de produtos por esta classe, disse Rossi.
Jovens e renda variávelO segmento para menores (idade acima de zero ano) já é destaque. Junto com a classe média, eles serão um público-alvo do mercado de previdência privada. Para se ter uma idéia, a HSBC Seguros lança, nesta segunda-feira (18), o VGBL Jovem (Vida Gerador de Benefício Livre), que tem valor mínimo de contribuição mensal de R$ 30 ou aporte único de R$ 4 mil.Segundo o CEO da HSBC Seguros, Fernando Moreira, o produto é ideal para quem pretende planejar o futuro dos filhos. A previdência requer programação e quanto antes o cliente começar, maior será o benefício estimado e menor será o valor da economia mensal, afirmou. O produto oferece taxa de carregamento - cobrada a cada depósito - que varia de 2% a 4%.O público jovem, por ter uma permanência maior nos planos, costuma estar mais disposto a correr riscos, por isso a preferência pela renda variável. Esta é uma forma de não precisar acompanhar o mercado [de renda variável, com a Bolsa de Valores] diariamente. A empresa faz isso para os clientes, afirmou o superintendente. Sobre a renda variável, o vice-presidente da Fenaprevi afirmou ser uma tendência no mercado de previdência. Hoje, 90% dos plano em estoque têm renda fixa. Com a queda da taxa de juro, as pessoas vão querer migrar para a renda variável, explicou.
Canais de distribuiçãoEm relação aos canais de venda, Rossi disse que os produtos estão muito focados nos bancos, mas que os corretores serão importantes para levar a previdência privada e os seguros de vida aos clientes. Está nascendo um novo tipo de corretor de seguros, que tinha uma participação pequena no passado.
Inflação não atrapalha
De acordo com o superintendente, como a previdência privada é um investimento de longo prazo, alguns sustos na economia, como a inflação e resultados negativos da Bolsa, não trazem um efeito de fuga dos planos por parte dos brasileiros. Agora, se estes cenários persistem, o comportamento é diferenciado. A inflação persistente é realmente um problema, porque o crescimento do mercado é baseado em estabilidade econômica, afirmou.Já na opinião do vice-presidente da Fenaprevi, se a crise financeira internacional se agravar, acabará tendo reflexo na economia e, conseqüentemente, no setor, o que não está se consolidando. Sobre o mercado de previdência privada, ele acredita que continuará crescendo a uma taxa de 20% ao ano.
Fonte: Assessoria de imprensa
Jovens e renda variávelO segmento para menores (idade acima de zero ano) já é destaque. Junto com a classe média, eles serão um público-alvo do mercado de previdência privada. Para se ter uma idéia, a HSBC Seguros lança, nesta segunda-feira (18), o VGBL Jovem (Vida Gerador de Benefício Livre), que tem valor mínimo de contribuição mensal de R$ 30 ou aporte único de R$ 4 mil.Segundo o CEO da HSBC Seguros, Fernando Moreira, o produto é ideal para quem pretende planejar o futuro dos filhos. A previdência requer programação e quanto antes o cliente começar, maior será o benefício estimado e menor será o valor da economia mensal, afirmou. O produto oferece taxa de carregamento - cobrada a cada depósito - que varia de 2% a 4%.O público jovem, por ter uma permanência maior nos planos, costuma estar mais disposto a correr riscos, por isso a preferência pela renda variável. Esta é uma forma de não precisar acompanhar o mercado [de renda variável, com a Bolsa de Valores] diariamente. A empresa faz isso para os clientes, afirmou o superintendente. Sobre a renda variável, o vice-presidente da Fenaprevi afirmou ser uma tendência no mercado de previdência. Hoje, 90% dos plano em estoque têm renda fixa. Com a queda da taxa de juro, as pessoas vão querer migrar para a renda variável, explicou.
Canais de distribuiçãoEm relação aos canais de venda, Rossi disse que os produtos estão muito focados nos bancos, mas que os corretores serão importantes para levar a previdência privada e os seguros de vida aos clientes. Está nascendo um novo tipo de corretor de seguros, que tinha uma participação pequena no passado.
Inflação não atrapalha
De acordo com o superintendente, como a previdência privada é um investimento de longo prazo, alguns sustos na economia, como a inflação e resultados negativos da Bolsa, não trazem um efeito de fuga dos planos por parte dos brasileiros. Agora, se estes cenários persistem, o comportamento é diferenciado. A inflação persistente é realmente um problema, porque o crescimento do mercado é baseado em estabilidade econômica, afirmou.Já na opinião do vice-presidente da Fenaprevi, se a crise financeira internacional se agravar, acabará tendo reflexo na economia e, conseqüentemente, no setor, o que não está se consolidando. Sobre o mercado de previdência privada, ele acredita que continuará crescendo a uma taxa de 20% ao ano.
Fonte: Assessoria de imprensa
A questão das fraudes nos seguros
O aumento das fraudes é um dos fatores que mais causam prejuízos e tiram o sono de executivos de seguradoras em todo o mundo. Em junho do ano passado, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) implantou a Circular 344, que estabelece que as seguradoras e entidades abertas de previdência complementar devem criar estruturas de controle interno de combate à fraude e desenvolver estudos na área. “A partir daí, a questão das fraudes passou a receber mais atenção”, afirma Sergio Duque Estrada, responsável pela Diretoria de Proteção ao Seguro da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg).
De acordo com dados do 5º Ciclo do Sistema de Quantificação da Fraude (SQF), publicação anual divulgada pela Diretoria, só no ano passado, os sinistros suspeitos de fraudes atingiram a marca de R$ 1,55 bilhão, quase 10% do valor total dos sinistros reclamados no período. Em 2006, esse índice foi menor. Foram 7,6%, o equivalente a R$ 1,13 bilhão de um total de R$ 15 bilhões em valor de sinistros reclamados.
Ainda segundo a pesquisa, automóvel, transportes e vida foram os segmentos que mais contribuíram para o aumento do índice geral. Na carteira de auto, a suspeita de fraude atingiu 11,9% no ano passado, contra 9,7% em 2006; a de vida teve uma pequena variação, subindo de 8,1% para 8,2%; e a de transportes foi a que registrou o maior índice de aumento, com um salto de 14,7% para 36,7%.
Duque Estrada diz ainda que o setor já percebeu que todo investimento feito no combate às fraudes tem retorno garantido. “Hoje há mais rigor e mecanismos na apuração de dados sobre o tema”, afirma. Sobre os resultados da pesquisa, ele ressalta que o ramo de automóveis, até mesmo pela demanda, acaba sendo um dos mais vulneráveis no mundo e que cada país ou região tem suas particularidades. “Nos Estados Unidos, por exemplo, os maiores índices de fraudes estão no seguro saúde”, conclui.
De acordo com dados do 5º Ciclo do Sistema de Quantificação da Fraude (SQF), publicação anual divulgada pela Diretoria, só no ano passado, os sinistros suspeitos de fraudes atingiram a marca de R$ 1,55 bilhão, quase 10% do valor total dos sinistros reclamados no período. Em 2006, esse índice foi menor. Foram 7,6%, o equivalente a R$ 1,13 bilhão de um total de R$ 15 bilhões em valor de sinistros reclamados.
Ainda segundo a pesquisa, automóvel, transportes e vida foram os segmentos que mais contribuíram para o aumento do índice geral. Na carteira de auto, a suspeita de fraude atingiu 11,9% no ano passado, contra 9,7% em 2006; a de vida teve uma pequena variação, subindo de 8,1% para 8,2%; e a de transportes foi a que registrou o maior índice de aumento, com um salto de 14,7% para 36,7%.
Duque Estrada diz ainda que o setor já percebeu que todo investimento feito no combate às fraudes tem retorno garantido. “Hoje há mais rigor e mecanismos na apuração de dados sobre o tema”, afirma. Sobre os resultados da pesquisa, ele ressalta que o ramo de automóveis, até mesmo pela demanda, acaba sendo um dos mais vulneráveis no mundo e que cada país ou região tem suas particularidades. “Nos Estados Unidos, por exemplo, os maiores índices de fraudes estão no seguro saúde”, conclui.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Bolsa vem acumulando prejuízos
Desde maio
Bovespa já perdeu R$ 660 bilhões
A Bolsa está subindo hoje, dando alguma alegria aos investidores. Mas desde o auge, no final de maio, já desapareceram R$ 660 bilhões de riqueza da bolsa. É um dinheiro meio virtual, mas dia 20 de maio o market capitalization, ou seja, o valor total das empresas listadas na Bovespa era de R$ 2,593 trilhões e agora é de R$ 1,933 trilhões.
Essa destruição de riqueza como os economistas dizem é virtual porque na verdade a riqueza só se realiza, só vira realidade, quando a ação é vendida. Se todos venderem, a ação despenca. Mas dá para dar uma noção do tombo.
No volume diário também houve queda. Enquanto em maio, a média diária foi de movimentação de R$ 7 bilhões, em agosto, caiu para R$ 5,35 bilhões. Uma queda de 24% e que coloca o mês como o menor patamar do ano.
Bovespa já perdeu R$ 660 bilhões
A Bolsa está subindo hoje, dando alguma alegria aos investidores. Mas desde o auge, no final de maio, já desapareceram R$ 660 bilhões de riqueza da bolsa. É um dinheiro meio virtual, mas dia 20 de maio o market capitalization, ou seja, o valor total das empresas listadas na Bovespa era de R$ 2,593 trilhões e agora é de R$ 1,933 trilhões.
Essa destruição de riqueza como os economistas dizem é virtual porque na verdade a riqueza só se realiza, só vira realidade, quando a ação é vendida. Se todos venderem, a ação despenca. Mas dá para dar uma noção do tombo.
No volume diário também houve queda. Enquanto em maio, a média diária foi de movimentação de R$ 7 bilhões, em agosto, caiu para R$ 5,35 bilhões. Uma queda de 24% e que coloca o mês como o menor patamar do ano.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Pare e Pense
"Se tentou e fracassou, se planejou e viu seus planos ruírem, lembre-se de que os maiores homens da história foram produtos da coragem, e a coragem bem sabemos, nasce no berço da adversidade." (?)
O óbvio chega antes do esperado
Notícia recentemente publicada no Estadão dava conta de que o índice dos acidentes com morte nas rodovias paulistas havia voltado aos patamares anteriores à lei seca. De acordo com a matéria, em julho deste ano 191 pessoas perderam a vida nas estradas do Estado, contra 193 no ano anterior.
O banho de água fria chegou mais rápido do que seria de se esperar.
Depois da quase histeria a respeito dos benefícios inacreditáveis proporcionados pela nova tolerância ao consumo de álcool pelos motoristas brasileiros, a notícia obriga os mais otimistas a colocarem os pés no chão. E os pessimistas, a terem um pouco mais de paciência, porque, como já escrevi em outro artigo, uma estatística destas não se faz com dados apanhados em 15 dias ou em um mês. É necessário um prazo mais elástico, que leve em conta as variáveis envolvidas nas rotinas do trânsito, nas diferentes regiões brasileiras.
De qualquer forma, a volta dos acidentes aos índices anteriores é preocupante, principalmente pela rapidez com que aconteceu. A notícia boa é que os acidentes sem vítimas apresentam uma redução mais substancial na análise do mesmo período.
Ainda que a queda do número total de acidentes tenha sido mais acentuada na primeira quinzena de julho passado, logo após a entrada em vigor da lei seca, a queda no total do mês, em comparação com julho de 2007, ficou pouco acima de 9%, o que não deixa de ser significativo.
Todavia, antes de manter a afirmação de que este bom desempenho se deu primordialmente por causa da lei seca, é necessário verificar o peso dos outros fatores que impactam o trânsito e o número de acidentes.
Se as seguradoras fossem rever seus preços agora, apenas com base nestes números, provavelmente não haveria qualquer alteração em seus prêmios. Pelo contrário, elas ficariam de sobreaviso, em compasso de espera para um aumento, em função da progressão do número de acidentes com mortes, ou seja, acidentes em boa parte com perda total do bem segurado, dos veículos dos terceiros e do aumento das indenizações para feridos e mortos, incluídos os motoristas e os passageiros dos veículos segurados.
Para sorte dos segurados brasileiros, não é assim que os preços dos seguros são calculados. Não é um desvio médio apurado no prazo de 15 dias que faz com que as seguradoras revejam seus preços para cima ou para baixo.
O que as seguradoras fazem, inclusive por ser questão de bom senso, é tomar um período de pelo menos um ano e compará-lo, levando em conta as mudanças de cenário, com os anos anteriores. Por exemplo, neste momento a indústria brasileira bate recorde em cima de recorde, transformando-se na sexta indústria automobilística do mundo. Com base em estatísticas confiáveis que mostram que a frota nacional até 3 anos de idade está em sua maioria segurada, pode-se dizer que um número maior de veículos zero quilômetros está sendo segurado. Ou seja, as seguradoras estão recebendo mais prêmios para pagar sinistros que não aumentam na mesma proporção. Então, é possível dizer que no ano que vem pode haver uma queda de preço no seguro, mais por conta do aumento da frota segurada do que pelo impacto da lei de tolerância zero nos sinistros.
Como toda moeda tem dois lados, os números das estatísticas sobre os acidentes com vítimas fatais em julho levantam dois problemas que, ainda sem base técnica, começam a pipocar nas rodas noturnas. O aumento da corrupção, que faria com que os efeitos da lei se perdessem nos bolsos de agentes mais interessados em arrumar a própria vida, e o aumento dos grandes porres, conseqüentes da liberação de todos os limites para aqueles que adotaram o taxi ou outros transportes alternativos como solução para continuarem bebendo. São dados ruins, que se somam a uma estatística ruim e que também têm custo para o Estado. A corrupção pode ter achado mais alimento. E o aumento dos porres com certeza terá reflexo nos custos do SUS, pelo aumento do número de outros acidentes, além dos de trânsito.
Antonio Penteado Mendonça é advogado, sócio de Penteado Mendonça Advocacia, professor da FIA-FEA/USP e do PEC da Fundação Getúlio Vargas e comentarista da Rádio Eldorado.
O banho de água fria chegou mais rápido do que seria de se esperar.
Depois da quase histeria a respeito dos benefícios inacreditáveis proporcionados pela nova tolerância ao consumo de álcool pelos motoristas brasileiros, a notícia obriga os mais otimistas a colocarem os pés no chão. E os pessimistas, a terem um pouco mais de paciência, porque, como já escrevi em outro artigo, uma estatística destas não se faz com dados apanhados em 15 dias ou em um mês. É necessário um prazo mais elástico, que leve em conta as variáveis envolvidas nas rotinas do trânsito, nas diferentes regiões brasileiras.
De qualquer forma, a volta dos acidentes aos índices anteriores é preocupante, principalmente pela rapidez com que aconteceu. A notícia boa é que os acidentes sem vítimas apresentam uma redução mais substancial na análise do mesmo período.
Ainda que a queda do número total de acidentes tenha sido mais acentuada na primeira quinzena de julho passado, logo após a entrada em vigor da lei seca, a queda no total do mês, em comparação com julho de 2007, ficou pouco acima de 9%, o que não deixa de ser significativo.
Todavia, antes de manter a afirmação de que este bom desempenho se deu primordialmente por causa da lei seca, é necessário verificar o peso dos outros fatores que impactam o trânsito e o número de acidentes.
Se as seguradoras fossem rever seus preços agora, apenas com base nestes números, provavelmente não haveria qualquer alteração em seus prêmios. Pelo contrário, elas ficariam de sobreaviso, em compasso de espera para um aumento, em função da progressão do número de acidentes com mortes, ou seja, acidentes em boa parte com perda total do bem segurado, dos veículos dos terceiros e do aumento das indenizações para feridos e mortos, incluídos os motoristas e os passageiros dos veículos segurados.
Para sorte dos segurados brasileiros, não é assim que os preços dos seguros são calculados. Não é um desvio médio apurado no prazo de 15 dias que faz com que as seguradoras revejam seus preços para cima ou para baixo.
O que as seguradoras fazem, inclusive por ser questão de bom senso, é tomar um período de pelo menos um ano e compará-lo, levando em conta as mudanças de cenário, com os anos anteriores. Por exemplo, neste momento a indústria brasileira bate recorde em cima de recorde, transformando-se na sexta indústria automobilística do mundo. Com base em estatísticas confiáveis que mostram que a frota nacional até 3 anos de idade está em sua maioria segurada, pode-se dizer que um número maior de veículos zero quilômetros está sendo segurado. Ou seja, as seguradoras estão recebendo mais prêmios para pagar sinistros que não aumentam na mesma proporção. Então, é possível dizer que no ano que vem pode haver uma queda de preço no seguro, mais por conta do aumento da frota segurada do que pelo impacto da lei de tolerância zero nos sinistros.
Como toda moeda tem dois lados, os números das estatísticas sobre os acidentes com vítimas fatais em julho levantam dois problemas que, ainda sem base técnica, começam a pipocar nas rodas noturnas. O aumento da corrupção, que faria com que os efeitos da lei se perdessem nos bolsos de agentes mais interessados em arrumar a própria vida, e o aumento dos grandes porres, conseqüentes da liberação de todos os limites para aqueles que adotaram o taxi ou outros transportes alternativos como solução para continuarem bebendo. São dados ruins, que se somam a uma estatística ruim e que também têm custo para o Estado. A corrupção pode ter achado mais alimento. E o aumento dos porres com certeza terá reflexo nos custos do SUS, pelo aumento do número de outros acidentes, além dos de trânsito.
Antonio Penteado Mendonça é advogado, sócio de Penteado Mendonça Advocacia, professor da FIA-FEA/USP e do PEC da Fundação Getúlio Vargas e comentarista da Rádio Eldorado.
Pare e Pense
"Nada é pequeno no Amor. Aqueles que esperam por grandes ocasiões para demonstrar a sua ternura não sabem amar." (?)
D&O movimenta o setor
De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), a demanda pelo seguro de responsabilidade civil para executivos, o D&O (Directors & Officers), vem crescendo nos últimos dez anos no Brasil. Só em 2007, o faturamento desse segmento atingiu R$ 96 milhões, um aumento de 9% em relação ao ano anterior. O atual cenário de internacionalização dos negócios, com a chegada de novas multinacionais ao país, aliado ao aumento das exportações e ao fato de muitas empresas terem aberto capital na bolsa recentemente, estão entre os principais fatores que vêm puxando essa carteira.
De olho no potencial desse mercado, algumas seguradoras estão reestruturando e lançando produtos. É o caso da Allianz Seguros, que reformulou o seu D&O para o mercado brasileiro. Segundo Ângelo Colombo, diretor de Grandes Riscos da companhia, uma decisão errada pode acarretar prejuízos à empresa e, conseqüentemente, a terceiros, como acionistas, fornecedores, clientes e empregados, que podem reclamar e processar o administrador por isso.
“O D&O tem justamente a função de proteger o patrimônio do executivo caso isso venha a acontecer", explica, complementando que cabe à corporação ter o interesse de proteger seus administradores para que possam ter mais tranqüilidade ao tomar as decisões do dia-a-dia. “Hoje, vemos que muitos gestores já exigem a contratação da apólice do D&O como um benefício, antes de assumirem seus cargos", afirma. Presente em 70 países, a empresa pode oferecer coberturas em âmbito mundial.
Já a Zurich Brasil Seguros acaba de lançar o D&O+ com três novidades: franquia-zero total, cobertura estendida e cotação simplificada. O produto visa a proteção para diretores e administradores de empresas abertas, fechadas e públicas, contra a responsabilização pessoal que eles têm perante a lei, além de dívidas fiscais, trabalhistas, crimes ambientais, penhoras online, e outras inúmeras situações que expõe os diretores ao risco patrimonial e financeiro.
De olho no potencial desse mercado, algumas seguradoras estão reestruturando e lançando produtos. É o caso da Allianz Seguros, que reformulou o seu D&O para o mercado brasileiro. Segundo Ângelo Colombo, diretor de Grandes Riscos da companhia, uma decisão errada pode acarretar prejuízos à empresa e, conseqüentemente, a terceiros, como acionistas, fornecedores, clientes e empregados, que podem reclamar e processar o administrador por isso.
“O D&O tem justamente a função de proteger o patrimônio do executivo caso isso venha a acontecer", explica, complementando que cabe à corporação ter o interesse de proteger seus administradores para que possam ter mais tranqüilidade ao tomar as decisões do dia-a-dia. “Hoje, vemos que muitos gestores já exigem a contratação da apólice do D&O como um benefício, antes de assumirem seus cargos", afirma. Presente em 70 países, a empresa pode oferecer coberturas em âmbito mundial.
Já a Zurich Brasil Seguros acaba de lançar o D&O+ com três novidades: franquia-zero total, cobertura estendida e cotação simplificada. O produto visa a proteção para diretores e administradores de empresas abertas, fechadas e públicas, contra a responsabilização pessoal que eles têm perante a lei, além de dívidas fiscais, trabalhistas, crimes ambientais, penhoras online, e outras inúmeras situações que expõe os diretores ao risco patrimonial e financeiro.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Pare e pense
"Semelhante atrai semelhante. Ódio vai para quem tem ódio. Amor vai para quem tem amor."
Brasil atrai mais dois grupos
Mais dois grupos estrangeiros, ambos sediados em Nova Iorque (EUA), obtiveram autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para operarem no mercado de resseguros. Tratam-se da Navigators Insurance Company e a American Home Assurance Company receberam o sinal verde do órgão regulador para atuarem como resseguradoras eventuais, disputando 10% da receita de prêmios anual cedida em resseguros pelas seguradoras brasileiras. Já nas operações com resseguradores locais, instalados no País, os negócios podem chegar a 50% do valor total dos prêmios emitidos relativos aos riscos subscritos.
A figura do ressegurador eventual foi criada para acomodar as empresas que tenham poucos negócios por ano no mercado brasileiro, principalmente em áreas muito especializadas. As resseguradoras eventuais não precisam dispor no País de escritório local, sendo suficiente a indicação de um procurador.
A figura do ressegurador eventual foi criada para acomodar as empresas que tenham poucos negócios por ano no mercado brasileiro, principalmente em áreas muito especializadas. As resseguradoras eventuais não precisam dispor no País de escritório local, sendo suficiente a indicação de um procurador.
Sulamerica lança plano
A SulAmérica resolveu disputar o segmento odontológico e, para isso, lançou um seguro tendo como meta montar uma carteira de até 350 mil vidas em três anos. O mercado de seguro odontológico está em expansão, pois este é um serviço cada vez mais demandado pelas empresas que já oferecem o seguro-saúde, aposta o diretor de Prestadores e Serviços Médicos da seguradora, Roberto Galfi. Dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) indicam que a assistência odontológica cresce em média 20,4%, já movimenta R$ 1 bilhão ao ano e reúne cerca de 9,5 milhões de pessoas, quantidade considerada baixa em relação aos mais de 39 milhões de usuárias de seguros e planos de saúde.
Sendo um nicho com amplo potencial de crescimento, o vice-presidente de Saúde da empresa, João Alceu Amoroso Lima, diz que o odontológico terá todas as atenções voltadas para ele. Uma das estratégias cogitadas pela companhia para atingir as metas é explorar o cross selling, aproveitando a consolidação da SulAmérica em seguro-saúde voltado, principalmente, para o setor corporativo, área que será foco de atuação também no mercado odontológico. Inicialmente o produto destina-se a empresas com mais de 50 vidas.
Além das coberturas exigidas por lei, o seguro disponibiliza, já na cobertura mínima, mais de 50 procedimentos adicionais. Na cobertura mais ampla, a empresa oferece opções adicionais de ortodontia, prótese e implantes.
Sendo um nicho com amplo potencial de crescimento, o vice-presidente de Saúde da empresa, João Alceu Amoroso Lima, diz que o odontológico terá todas as atenções voltadas para ele. Uma das estratégias cogitadas pela companhia para atingir as metas é explorar o cross selling, aproveitando a consolidação da SulAmérica em seguro-saúde voltado, principalmente, para o setor corporativo, área que será foco de atuação também no mercado odontológico. Inicialmente o produto destina-se a empresas com mais de 50 vidas.
Além das coberturas exigidas por lei, o seguro disponibiliza, já na cobertura mínima, mais de 50 procedimentos adicionais. Na cobertura mais ampla, a empresa oferece opções adicionais de ortodontia, prótese e implantes.
Mercado imobiliário e seguros
O boom do mercado imobiliário mexe com vários setores da economia. Da construção ao cimento, da indústria moveleira aos seguros. E todo esse movimento, principalmente o aumento dos financiamentos imobiliários, levou o governo federal e a iniciativa privada a pensarem em alternativas para diminuir, não só o custo dos empréstimos, mas também dar mais segurança a construtoras, bancos e mutuários.
Hoje, há apenas dois tipos de seguro vinculados ao financiamento imobiliário no Brasil: um para perda ou eventuais riscos de danos ao imóvel, e outro, para garantir ao banco o pagamento total ou parcial da dívida em caso de morte ou invalidez. E com a criação de produtos que diminuam o risco do crédito, a tendência é que os custos dos financiamentos imobiliários também diminuam. Por isso, o Ministério da Fazenda e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) estão analisando a definição e criação de modalidades de seguro imobiliário.
Acompanhando o atual cenário do setor, a carteira de seguros habitacionais e imobiliários da Excelsior Seguros, contribuiu para o aumento da receita da empresa em 55% no primeiro semestre desse ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o presidente da empresa, Múcio Novaes, é no Sudeste que estão os maiores volumes de financiamentos imobiliários e logo, a maior movimentação de negócios de seguros do país.
Hoje, há apenas dois tipos de seguro vinculados ao financiamento imobiliário no Brasil: um para perda ou eventuais riscos de danos ao imóvel, e outro, para garantir ao banco o pagamento total ou parcial da dívida em caso de morte ou invalidez. E com a criação de produtos que diminuam o risco do crédito, a tendência é que os custos dos financiamentos imobiliários também diminuam. Por isso, o Ministério da Fazenda e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) estão analisando a definição e criação de modalidades de seguro imobiliário.
Acompanhando o atual cenário do setor, a carteira de seguros habitacionais e imobiliários da Excelsior Seguros, contribuiu para o aumento da receita da empresa em 55% no primeiro semestre desse ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o presidente da empresa, Múcio Novaes, é no Sudeste que estão os maiores volumes de financiamentos imobiliários e logo, a maior movimentação de negócios de seguros do país.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Lei Seca - Auto - Atendimento aos Clientes
Para atender à necessidade dos segurados oferecendo segurança e tranqüilidade, em caso de risco de enquadramento na Lei Seca, o Porto Seguro Auto disponibiliza o serviço de assistência ao segurado com a remoção do veículo e transporte do segurado até sua residência. Esse diferencial é exclusivo do Porto Seguro Auto. Para solicitar o serviço basta ligar para a Central 24 horas. Contratando a cláusula 33-Porto Socorro Mais, não haverá limite de atendimento*. Automóvel Coberturas básicas Seu seguro de auto pode ser contratado nas seguintes opções: Cobertura Compreensiva (Colisão, Incêndio e Roubo/Furto); Cobertura Incêndio e Roubo/Furto. Junto com o seguro de automóvel, você pode contratar adicionalmente as coberturas abaixo: Danos a Terceiros; Passageiros; Acessórios.. Benefícios Gratuitos Carro + Casa Help Desk - Computador Assistência 24 h Centro Automotivo Porto Seguro Inspeção Veicular Assistência Preventiva Certificado de Procedência Cobertura de Vidros - Porto Glass Desconto na Franquia ou Carro Extra Desconto de 30% na Franquia Reposição pelo Valor 0 km por até 6 meses Extensão de perímetro gratuita Avaliação do Sistema de freios Motos a partir de 100cc Agora quem tem moto a partir de 100cc conta com a proteção da Porto Seguro. Sabemos da sua paixão por motos. Por este motivo a Porto Seguro desenvolveu um seguro especial para sua moto. Só quem tem mais de 60 anos de experiência na proteção de veículos pode oferecer o mesmo cuidado para sua moto. Descontos ou Vantagens Estacionamentos Despachantes Aluguel de Veículos Táxi E muito mais. E você tem a opção de contratar seu seguro escolhendo as coberturas conforme sua necessidade. Seu preço é definido de acordo com as informações prestadas em um questionário diferenciado que levará em conta fatores relacionados ao principal condutor, ao veículo e ao seu uso. Isso porque ele não foi desenvolvido só para indenizar prejuízos, mas para facilitar a sua vida e minimizar as conseqüências geradas por imprevistos que possam acontecer com você, com quem você quer bem e com o seu carro! Pode acreditar: depois de mais de 60 anos no mercado, a gente sabe bem como fazer isto.
Pare e pense
"A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação."
(Oscar Wilde)
(Oscar Wilde)
Pare e pense
"Não abandone suas ilusões! Quando elas partem, você pode até continuar existindo, porém deixou de viver."
(Mark Twain)
(Mark Twain)
Derivativos e bônus para perdas com catástrofe
Derivativos e bônus para perdas com catástrofe
Para viabilizar o interesse das seguradoras e resseguradoras em produtos de alto risco criou-se basicamente dois produtos financeiros usados para minimizar perdas em determinados nichos de negócios: o "cat bond", que é um título financeiro, e o derivativo de clima, que é um hedge. Este tema será abordado por Claudio Contador, economista e diretor da Funenseg, no seminário.
De acordo com estudo da Swiss Re, maior resseguradora do mundo, os derivativos de clima tiveram início em 1997. Em 2005, já somavam US$ 40 bilhões, com mais de 5 mil contratos negociados entre 40 participantes do mercado, principalmente da Europa, Japão e Estados Unidos, bem como Índia e países da América do Sul.
Mas são os bônus de catástrofes que têm forte negociação em todo o mundo. As seguradoras emitem tais papéis para pulverizar no mercado financeiro o risco com perdas catastróficas, sejam elas naturais, como furacões, ou feitas pela homem (como atentados terroristas, queda de aviões, explosões em plataformas). De 2005 para cá, as emissões de "cat bonds" deram um grande salto em razão da perda recorde causada por furacões nos EUA.
Desde 1997, quando o mercado de bônus de catástrofes começou, foram registradas 116 emissões, totalizando US$ 22,3 bilhões em limites de riscos no final de 2007, segundo estudo da Guy Carpenter, corretora de resseguro do grupo Marsh McLenann. Cerca de 52% delas emitidas nos dois últimos anos. Emissões em circulação totalizavam US$ 7 bilhões no final de 2007, 49% acima do ano anterior, com 27 emissões. Allstate, Chubb, Travelers e State Farm, as maiores seguradoras dos EUA e as mais expostas a perdas milionárias com catástrofes em razão da incidência de eventos e da alta penetração de seguros no país, são as principais emissoras.
Estudo da Swiss Re projeta 44 emissões até 2016. Em 2001, os cat bonds ofereciam capacidade de US$ 2 bilhões, ou seja, 3% do tradicional mercado de resseguros. Em 2006, já representava 6%. Até 2016, é estimado que a capacidade do mercado de seguros para catástrofes ultrapasse US$ 230 bilhões. Se o mercado de bõnus dobrar, isso significará US$ 30 bilhões. Um mercado e tanto. "No Brasil ainda não temos esses títulos de riscos, mas podemos vir a ter em razão do tamanho da nossa agricultura", acredita Mello.
Em razão do desenvolvimento desses papéis de alto risco vários produtos foram lançados. Um exemplo é o seguro rural por índices percentuais. Na Europa, nos EUA e também no Brasil um agricultor pode fazer seguro para 70% da sua colheita. Se a safra render apenas 60%, ele recebe o valor de indenização referente aos 10% perdidos. "E este produto só existe porque as seguradoras contam como produtos financeiros de alto risco, como o derivativo. E sempre há investidor interessado, pois quanto maior o risco, maior a chance de ganho", explica Mello.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(D.B.)
Para viabilizar o interesse das seguradoras e resseguradoras em produtos de alto risco criou-se basicamente dois produtos financeiros usados para minimizar perdas em determinados nichos de negócios: o "cat bond", que é um título financeiro, e o derivativo de clima, que é um hedge. Este tema será abordado por Claudio Contador, economista e diretor da Funenseg, no seminário.
De acordo com estudo da Swiss Re, maior resseguradora do mundo, os derivativos de clima tiveram início em 1997. Em 2005, já somavam US$ 40 bilhões, com mais de 5 mil contratos negociados entre 40 participantes do mercado, principalmente da Europa, Japão e Estados Unidos, bem como Índia e países da América do Sul.
Mas são os bônus de catástrofes que têm forte negociação em todo o mundo. As seguradoras emitem tais papéis para pulverizar no mercado financeiro o risco com perdas catastróficas, sejam elas naturais, como furacões, ou feitas pela homem (como atentados terroristas, queda de aviões, explosões em plataformas). De 2005 para cá, as emissões de "cat bonds" deram um grande salto em razão da perda recorde causada por furacões nos EUA.
Desde 1997, quando o mercado de bônus de catástrofes começou, foram registradas 116 emissões, totalizando US$ 22,3 bilhões em limites de riscos no final de 2007, segundo estudo da Guy Carpenter, corretora de resseguro do grupo Marsh McLenann. Cerca de 52% delas emitidas nos dois últimos anos. Emissões em circulação totalizavam US$ 7 bilhões no final de 2007, 49% acima do ano anterior, com 27 emissões. Allstate, Chubb, Travelers e State Farm, as maiores seguradoras dos EUA e as mais expostas a perdas milionárias com catástrofes em razão da incidência de eventos e da alta penetração de seguros no país, são as principais emissoras.
Estudo da Swiss Re projeta 44 emissões até 2016. Em 2001, os cat bonds ofereciam capacidade de US$ 2 bilhões, ou seja, 3% do tradicional mercado de resseguros. Em 2006, já representava 6%. Até 2016, é estimado que a capacidade do mercado de seguros para catástrofes ultrapasse US$ 230 bilhões. Se o mercado de bõnus dobrar, isso significará US$ 30 bilhões. Um mercado e tanto. "No Brasil ainda não temos esses títulos de riscos, mas podemos vir a ter em razão do tamanho da nossa agricultura", acredita Mello.
Em razão do desenvolvimento desses papéis de alto risco vários produtos foram lançados. Um exemplo é o seguro rural por índices percentuais. Na Europa, nos EUA e também no Brasil um agricultor pode fazer seguro para 70% da sua colheita. Se a safra render apenas 60%, ele recebe o valor de indenização referente aos 10% perdidos. "E este produto só existe porque as seguradoras contam como produtos financeiros de alto risco, como o derivativo. E sempre há investidor interessado, pois quanto maior o risco, maior a chance de ganho", explica Mello.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(D.B.)
Pare e pense
" O futuro pertence aqueles que vêem as possibilidades antes que elas se tornem óbvias." (?)
Como escolher a empresa que vai blindar seu carro
Um dos países com maior número de veículos blindados no mundo, o Brasil também tem uma quantidade significativa de empresas que prestam serviços de blindagem. Mas como o consumidor pode diferenciar estas prestadoras de serviços? Como escolher uma blindadora apta a oferecer serviços de qualidade?
Responsável por uma avaliação de empresas blindadoras, em parceria com a Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), o Cesvi Brasil aponta cinco dicas simples que podem servir de orientação ao consumidor no momento de escolher uma blindadora.
1 – Compare empresasO primeiro passo no momento de blindar seu veículo é conhecer a empresa que fará o serviço. Visite mais de uma empresa blindadora para conhecer o processo e os diferenciais entre as empresas.
2 – “Conheça nossa cozinha” Não visite somente o showroom da blindadora; se possível, vá até o local onde a blindagem é realizada. Assim, torna-se possível identificar, por exemplo, os cuidados que a empresa tem com os veículos. Verifique se as peças que são desmontadas ficam guardadas em local apropriado. Neste local também é possível concluir se a blindadora é organizada.
3 – AcompanhePergunte se a blindadora oferece a possibilidade do cliente receber fotos do veículo durante o processo de blindagem, para um acompanhamento do trabalho feito.
4 – Peça certificadosA blindagem de veículos é um processo regulamentado pelo Exército, por isto a empresa deve apresentar um documento denominado Certificado de Registro (CR), que é a comprovação de que o Exército autoriza as atividades desta empresa.
Os materiais utilizados pela blindadora também devem ser homologados pelo Exército. A melhor maneira de saber isso é pedindo que a blindadora apresente uma cópia do Relatório Técnico Experimental dos produtos (Retex), que também é um documento expedido pelo Exército, mas, neste caso, para os fabricantes.
5 – Exija o Termo de ResponsabilidadeNa entrega do veículo, a blindadora deve emitir para o cliente um Termo de Responsabilidade, no qual estão descritas as características de todos os materiais empregados na blindagem do veículo, além de ser o documento que mostra que a blindadora se responsabiliza pelo trabalho executado.
Atenção – Cliente também precisa de autorizaçãoO cliente também deve ter uma autorização do Exército para possuir um veículo blindado. Esta autorização se dá por meio da emissão de um Certificado de Blindagem. Geralmente, a própria blindadora realiza o contato com o Exército, dando entrada nos papéis para aquisição do Certificado de Registro.
Para conferir as empresas de blindagem aprovadas na avaliação Cesvi-Abralin, acesse www.cesvibrasil.com.br
O Cesvi Brasil
Fundado em 1994, o CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária) é o único centro de pesquisa brasileiro dedicado à reparação automotiva e à segurança viária, e foi o primeiro da América Latina. É membro do RCAR (Research Council for Automobile Repair), um conselho internacional de centros de pesquisa com os mesmos objetivos.
Para conhecer as atividades do CESVI, acesse www.cesvibrasil.com.br
Fonte: Assessoria de imprensa
Responsável por uma avaliação de empresas blindadoras, em parceria com a Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), o Cesvi Brasil aponta cinco dicas simples que podem servir de orientação ao consumidor no momento de escolher uma blindadora.
1 – Compare empresasO primeiro passo no momento de blindar seu veículo é conhecer a empresa que fará o serviço. Visite mais de uma empresa blindadora para conhecer o processo e os diferenciais entre as empresas.
2 – “Conheça nossa cozinha” Não visite somente o showroom da blindadora; se possível, vá até o local onde a blindagem é realizada. Assim, torna-se possível identificar, por exemplo, os cuidados que a empresa tem com os veículos. Verifique se as peças que são desmontadas ficam guardadas em local apropriado. Neste local também é possível concluir se a blindadora é organizada.
3 – AcompanhePergunte se a blindadora oferece a possibilidade do cliente receber fotos do veículo durante o processo de blindagem, para um acompanhamento do trabalho feito.
4 – Peça certificadosA blindagem de veículos é um processo regulamentado pelo Exército, por isto a empresa deve apresentar um documento denominado Certificado de Registro (CR), que é a comprovação de que o Exército autoriza as atividades desta empresa.
Os materiais utilizados pela blindadora também devem ser homologados pelo Exército. A melhor maneira de saber isso é pedindo que a blindadora apresente uma cópia do Relatório Técnico Experimental dos produtos (Retex), que também é um documento expedido pelo Exército, mas, neste caso, para os fabricantes.
5 – Exija o Termo de ResponsabilidadeNa entrega do veículo, a blindadora deve emitir para o cliente um Termo de Responsabilidade, no qual estão descritas as características de todos os materiais empregados na blindagem do veículo, além de ser o documento que mostra que a blindadora se responsabiliza pelo trabalho executado.
Atenção – Cliente também precisa de autorizaçãoO cliente também deve ter uma autorização do Exército para possuir um veículo blindado. Esta autorização se dá por meio da emissão de um Certificado de Blindagem. Geralmente, a própria blindadora realiza o contato com o Exército, dando entrada nos papéis para aquisição do Certificado de Registro.
Para conferir as empresas de blindagem aprovadas na avaliação Cesvi-Abralin, acesse www.cesvibrasil.com.br
O Cesvi Brasil
Fundado em 1994, o CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária) é o único centro de pesquisa brasileiro dedicado à reparação automotiva e à segurança viária, e foi o primeiro da América Latina. É membro do RCAR (Research Council for Automobile Repair), um conselho internacional de centros de pesquisa com os mesmos objetivos.
Para conhecer as atividades do CESVI, acesse www.cesvibrasil.com.br
Fonte: Assessoria de imprensa
Unibanco reduz preço para a segunda apólice
Determinada a conquistar mais espaço no mercado de seguro de automóvel, a Unibanco AIG lançou o Super Desconto, um benefício que será concedido ao cliente que colocar na empresa o seguro do segundo carro.
Assim, o segurado que for o principal motorista de um outro veículo com a apólice em seu nome e tiver o bônus no seguro do primeiro veículo, vigente em qualquer seguradora, terá um desconto de preço de até 36%.
Os clientes que estão fora do mercado há menos de três anos têm direito ao mesmo desconto de até 36%, bastando comprovar o bônus que possuíam, apresentando a apólice, que também pode ser de qualquer seguradora.
Sendo o bônus um importante indicador da experiência positiva do motorista, vamos conceder um desconto especial para o novo seguro, já que o comportamento de condução é semelhante em ambos os veículos, justifica o superintendente de Produtos da seguradora, Emerson Bernardes.Fonte: Jornal do Commercio, 10/08/08
Assim, o segurado que for o principal motorista de um outro veículo com a apólice em seu nome e tiver o bônus no seguro do primeiro veículo, vigente em qualquer seguradora, terá um desconto de preço de até 36%.
Os clientes que estão fora do mercado há menos de três anos têm direito ao mesmo desconto de até 36%, bastando comprovar o bônus que possuíam, apresentando a apólice, que também pode ser de qualquer seguradora.
Sendo o bônus um importante indicador da experiência positiva do motorista, vamos conceder um desconto especial para o novo seguro, já que o comportamento de condução é semelhante em ambos os veículos, justifica o superintendente de Produtos da seguradora, Emerson Bernardes.Fonte: Jornal do Commercio, 10/08/08
Governo lança site de educação financeira incluindo seguros
Governo lança site de educação financeira incluindo seguros
O Grupo de Trabalho criado pelo Coremec (Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização) para desenvolver uma proposta de Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) acaba de colocar no ar o site do projeto (www.vidaedinheiro.gov.br).
Além de divulgar os trabalhos da Estratégia, o portal tem, neste momento, o objetivo de reunir as experiências de iniciativas de educação financeira já existentes no Brasil, formando, com isso, um grande inventário nacional dessas ações.
No site da ENEF há espaço para que quaisquer entidades ou pessoas físicas relatem sua experiência com o tema educação financeira desenvolvido no Brasil. O Grupo de Trabalho quer conhecer as iniciativas desse âmbito existentes em todo o território nacional. O site foi criado com o propósito de conseguir registrar todas as ações e projetos de educação financeira em andamento. Para que isso aconteça o grupo de trabalho espera que as entidades que desenvolvam projetos deste tipo se cadastrem. Dessa forma o grupo terá condições de avaliar as possibilidades de integração e até de aproveitar as experiências bem sucedidas.
O Grupo de Trabalho realizará também outras iniciativas estratégicas para perceber o nível de conhecimento da população brasileira quando o assunto é finanças pessoais e investimentos. A primeira é fazer uma pesquisa nacional para analisar o grau de conhecimento da sociedade sobre finanças, já em andamento. A pesquisa será importante para balizar as propostas de trabalho que resultarão na estratégia de educação financeira, a ser apresentada pelo grupo até o final deste ano.
O Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec) criou o Grupo de Trabalho, em 2007, a fim de desenvolver e propor uma “Estratégia Nacional de Educação Financeira” em um prazo de doze meses. O objetivo do Grupo, coordenado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e composto por representantes do Banco Central, SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e SPC (Secretaria de Previdência Complementar), é definir uma proposta de política pública voltada para a educação financeira de toda a população. O Grupo pretende também receber a participação voluntária de associações e outras entidades representativas do mercado que já desenvolvem ações de educação financeira.Fonte: Susep
O Grupo de Trabalho criado pelo Coremec (Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização) para desenvolver uma proposta de Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) acaba de colocar no ar o site do projeto (www.vidaedinheiro.gov.br).
Além de divulgar os trabalhos da Estratégia, o portal tem, neste momento, o objetivo de reunir as experiências de iniciativas de educação financeira já existentes no Brasil, formando, com isso, um grande inventário nacional dessas ações.
No site da ENEF há espaço para que quaisquer entidades ou pessoas físicas relatem sua experiência com o tema educação financeira desenvolvido no Brasil. O Grupo de Trabalho quer conhecer as iniciativas desse âmbito existentes em todo o território nacional. O site foi criado com o propósito de conseguir registrar todas as ações e projetos de educação financeira em andamento. Para que isso aconteça o grupo de trabalho espera que as entidades que desenvolvam projetos deste tipo se cadastrem. Dessa forma o grupo terá condições de avaliar as possibilidades de integração e até de aproveitar as experiências bem sucedidas.
O Grupo de Trabalho realizará também outras iniciativas estratégicas para perceber o nível de conhecimento da população brasileira quando o assunto é finanças pessoais e investimentos. A primeira é fazer uma pesquisa nacional para analisar o grau de conhecimento da sociedade sobre finanças, já em andamento. A pesquisa será importante para balizar as propostas de trabalho que resultarão na estratégia de educação financeira, a ser apresentada pelo grupo até o final deste ano.
O Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec) criou o Grupo de Trabalho, em 2007, a fim de desenvolver e propor uma “Estratégia Nacional de Educação Financeira” em um prazo de doze meses. O objetivo do Grupo, coordenado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e composto por representantes do Banco Central, SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e SPC (Secretaria de Previdência Complementar), é definir uma proposta de política pública voltada para a educação financeira de toda a população. O Grupo pretende também receber a participação voluntária de associações e outras entidades representativas do mercado que já desenvolvem ações de educação financeira.Fonte: Susep
O clima no mercado de seguros
Em evento realizado ontem, terça-feira (12/8), no Espaço Cultural Funenseg, no Rio de Janeiro, a Escola Nacional de Seguros recebeu especialistas em gerenciamento de risco e seguros que abordaram os impactos das mudanças climáticas, dos fenômenos da natureza e do aquecimento global no mercado de seguros.
Participaram do seminário “Mudanças Climáticas e Seguro – As Respostas do Mercado Segurador Mundial e este Fenômeno”, a advogada e especialista em gerenciamento de risco, Ana Lúcia Ortiz, diretora da ACSE Corretora de Seguros, o economista e também especialista em gerenciamento de risco, Gustavo Mello, sócio da Correcta Seguros, e o economista Claudio Contador, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Escola.
Para traçar um panorama geral do que foi colocado em pauta durante o evento, o professor Gustavo Mello apresenta alguns pontos da sua pesquisa para a Seguro em Pauta. Ele alerta que, desde 1970, as indenizações das seguradoras com catástrofes climáticas evoluíram a uma taxa de 12% ao ano. O recorde ficou com o ano de 2005, com US$ 230 bilhões de prejuízos, dos quais US$ 83 bilhões estavam segurados. Na ocasião, o principal evento foi o furacão Katrina.
Em 2003, o Parlamento e Conselho da Comunidade Econômica Européia promulgou a Diretiva 2003/87/EC de 13/10/2003, baseada no Protocolo de Kyoto, estabelecendo um esquema para permissões de emissões de gases do efeito estufa e um mercado de troca dessas permissões, chamadas de EU Allowance’s ou EUA’s. Nesta diretiva, os países membros se comprometem a reduzir suas emissões em 8% abaixo dos níveis de emissões dos gases do efeito estufa (GHG) lançados no ano de 1990, meta que deverá ser alcançada entre 2008 e 2012.
Os Estados Membros tornaram a Diretiva suas respectivas leis nacionais após 30 de abril de 2007. Conforme esta Diretiva, a poluição é considerada responsabilidade objetiva para determinadas atividades empresariais. As punições referem-se aos danos primários causados à natureza e são aplicadas na seguinte ordem de obrigação: pela limpeza e descontaminação do local danificado; de efetuar uma limpeza em outro local quando a restauração do ecossistema originalmente poluído não for suficiente; e promover outra restauração compensatória pelo tempo de demora na limpeza e restauração do local originalmente poluído ao seu estado imediatamente anterior do evento.
Este cenário está criando um novo mercado para os seguros de garantia de performance de títulos de sequestro de carbono, além de trazer desafios para os seguros de interrupção de atividades - nos seguros das organizações - para os casos de uma planta não conseguir alcançar as metas de redução dos GHG's sem conseguirem adquirir novas permissões de emissões de CO2 (EU Allowance's).
A criação dessa regulamentação - e o aumento das punições aos poluidores - também traz um novo mercado para o seguro de dano ecológico. Este seguro é customizado, possuindo uma série de coberturas para diferentes atividades de negócio, e visa garantir a restauração dos locais poluídos. Contudo, não garante multas, transgênicos, chumbo, asbesto (amianto), material microbiano e nuclear.
13/08/2008
Participaram do seminário “Mudanças Climáticas e Seguro – As Respostas do Mercado Segurador Mundial e este Fenômeno”, a advogada e especialista em gerenciamento de risco, Ana Lúcia Ortiz, diretora da ACSE Corretora de Seguros, o economista e também especialista em gerenciamento de risco, Gustavo Mello, sócio da Correcta Seguros, e o economista Claudio Contador, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Escola.
Para traçar um panorama geral do que foi colocado em pauta durante o evento, o professor Gustavo Mello apresenta alguns pontos da sua pesquisa para a Seguro em Pauta. Ele alerta que, desde 1970, as indenizações das seguradoras com catástrofes climáticas evoluíram a uma taxa de 12% ao ano. O recorde ficou com o ano de 2005, com US$ 230 bilhões de prejuízos, dos quais US$ 83 bilhões estavam segurados. Na ocasião, o principal evento foi o furacão Katrina.
Em 2003, o Parlamento e Conselho da Comunidade Econômica Européia promulgou a Diretiva 2003/87/EC de 13/10/2003, baseada no Protocolo de Kyoto, estabelecendo um esquema para permissões de emissões de gases do efeito estufa e um mercado de troca dessas permissões, chamadas de EU Allowance’s ou EUA’s. Nesta diretiva, os países membros se comprometem a reduzir suas emissões em 8% abaixo dos níveis de emissões dos gases do efeito estufa (GHG) lançados no ano de 1990, meta que deverá ser alcançada entre 2008 e 2012.
Os Estados Membros tornaram a Diretiva suas respectivas leis nacionais após 30 de abril de 2007. Conforme esta Diretiva, a poluição é considerada responsabilidade objetiva para determinadas atividades empresariais. As punições referem-se aos danos primários causados à natureza e são aplicadas na seguinte ordem de obrigação: pela limpeza e descontaminação do local danificado; de efetuar uma limpeza em outro local quando a restauração do ecossistema originalmente poluído não for suficiente; e promover outra restauração compensatória pelo tempo de demora na limpeza e restauração do local originalmente poluído ao seu estado imediatamente anterior do evento.
Este cenário está criando um novo mercado para os seguros de garantia de performance de títulos de sequestro de carbono, além de trazer desafios para os seguros de interrupção de atividades - nos seguros das organizações - para os casos de uma planta não conseguir alcançar as metas de redução dos GHG's sem conseguirem adquirir novas permissões de emissões de CO2 (EU Allowance's).
A criação dessa regulamentação - e o aumento das punições aos poluidores - também traz um novo mercado para o seguro de dano ecológico. Este seguro é customizado, possuindo uma série de coberturas para diferentes atividades de negócio, e visa garantir a restauração dos locais poluídos. Contudo, não garante multas, transgênicos, chumbo, asbesto (amianto), material microbiano e nuclear.
13/08/2008
Previdência complementar: mercado aquecido
O Brasil está se tornando um país previdente, o que significa que o brasileiro pensa cada vez mais no longo prazo. Destacam-se duas causas para esse fenômeno: o aumento da expectativa de vida e a estabilidade econômico-monetária. Nesse contexto, investir num plano de previdência complementar é opção para as pessoas pensarem, no presente, na realização de um projeto a longo prazo – seja reservando recursos para a aposentadoria, seja para abrir um negócio próprio, realizar uma viagem ou mesmo para concluir um curso superior ou de pós-graduação. Esse é o moderno conceito de previdência complementar: um meio para a viabilização de projetos de vida.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro em 2006 era de 71,3 anos, face aos 62,6 anos em 1980. No Mato Grosso do Sul, o índice é maior: 73,47 anos. Soma-se a essa notícia a queda na taxa de mortalidade, que reduziu 64% nesse período de 26 anos, além do aumento de escolaridade da população.
É bom viver mais, mas é fundamental viver melhor. E essa é uma escolha que as pessoas podem fazer agora, seja para si mesmas ou para seus dependentes, inclusive a partir do nascimento. Para os pequenos, o mercado de previdência complementar oferece os “planos para menores”, nos quais um adulto – independente do grau de parentesco – realiza contribuições mensais para um beneficiário até que ele complete 21 anos de idade. Após esse período, o jovem pode usar os recursos acumulados para concretizar um projeto de vida – pagar uma faculdade, comprar um carro ou fazer uma viagem, por exemplo –, ou pode continuar a fazer contribuições ao plano. Neste caso, ele pode tornar-se um milionário aos 50 anos: estima-se que, com contribuições mensais de R$ 280 e imaginando-se ganhos anuais de 6%, uma criança nascida hoje poderá acumular R$ 1 milhão daqui a meio século.
E a melhor notícia é que a previdência está ao alcance de todos. É possível adquirir um bom plano desembolsando mensalmente apenas R$ 25 – valor que representa uma verdadeira inclusão social, já que dá acesso também à população de menor renda.
Cenário positivo no MS
Em 2005, a Brasilprev detinha 4,9% do mercado sul-mato-grossense de previdência privada; no ano passado, esse número saltou para 7,2%. Tendo em vista esse crescimento, a empresa realizou um estudo para saber qual é o perfil dos seus clientes no estado. “Na pesquisa, foi detectado que 58% dos nossos clientes no Mato Grosso do Sul são do sexo masculino e 29%, casados. E do total, 53% possuem plano Individual, 43% plano Júnior e 4% os dois tipos de produtos. Entre todos os clientes no estado, 54% contribuem para planos da modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e os 46% restantes, PGBL (Plano Vida Gerador de Benefício Livre)”, diz o Diretor Comercial da Brasilprev, Marco Barros.
De acordo com o executivo, Mato Grosso do Sul concentra cerca de 17% dos clientes de planos PGBL e VGBL da Brasilprev na região Centro-Oeste. E também revela que a contribuição média dos sul-mato-grossenses aos planos PGBL e VGBL da empresa é de R$ 212 – valor superior à contribuição média dos clientes da empresa naquela região – R$ 206 – e também no Brasil – R$ 200.
A Brasilprev é uma das maiores empresas de previdência aberta do país. Em 2007, teve lucro líquido recorde de R$ 184,2 milhões, 18% acima que o registrado no ano anterior. No período, a arrecadação total da companhia cresceu 24,1%, chegando a R$ 3,3 bilhões, com destaque para o desempenho do VGBL. Enquanto no mercado o crescimento da arrecadação dos planos desta modalidade foi de 31%, na Brasilprev o aumento foi de 39%, totalizando R$ 1,6 bilhão.Fonte: Assessoria de imprensa
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro em 2006 era de 71,3 anos, face aos 62,6 anos em 1980. No Mato Grosso do Sul, o índice é maior: 73,47 anos. Soma-se a essa notícia a queda na taxa de mortalidade, que reduziu 64% nesse período de 26 anos, além do aumento de escolaridade da população.
É bom viver mais, mas é fundamental viver melhor. E essa é uma escolha que as pessoas podem fazer agora, seja para si mesmas ou para seus dependentes, inclusive a partir do nascimento. Para os pequenos, o mercado de previdência complementar oferece os “planos para menores”, nos quais um adulto – independente do grau de parentesco – realiza contribuições mensais para um beneficiário até que ele complete 21 anos de idade. Após esse período, o jovem pode usar os recursos acumulados para concretizar um projeto de vida – pagar uma faculdade, comprar um carro ou fazer uma viagem, por exemplo –, ou pode continuar a fazer contribuições ao plano. Neste caso, ele pode tornar-se um milionário aos 50 anos: estima-se que, com contribuições mensais de R$ 280 e imaginando-se ganhos anuais de 6%, uma criança nascida hoje poderá acumular R$ 1 milhão daqui a meio século.
E a melhor notícia é que a previdência está ao alcance de todos. É possível adquirir um bom plano desembolsando mensalmente apenas R$ 25 – valor que representa uma verdadeira inclusão social, já que dá acesso também à população de menor renda.
Cenário positivo no MS
Em 2005, a Brasilprev detinha 4,9% do mercado sul-mato-grossense de previdência privada; no ano passado, esse número saltou para 7,2%. Tendo em vista esse crescimento, a empresa realizou um estudo para saber qual é o perfil dos seus clientes no estado. “Na pesquisa, foi detectado que 58% dos nossos clientes no Mato Grosso do Sul são do sexo masculino e 29%, casados. E do total, 53% possuem plano Individual, 43% plano Júnior e 4% os dois tipos de produtos. Entre todos os clientes no estado, 54% contribuem para planos da modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e os 46% restantes, PGBL (Plano Vida Gerador de Benefício Livre)”, diz o Diretor Comercial da Brasilprev, Marco Barros.
De acordo com o executivo, Mato Grosso do Sul concentra cerca de 17% dos clientes de planos PGBL e VGBL da Brasilprev na região Centro-Oeste. E também revela que a contribuição média dos sul-mato-grossenses aos planos PGBL e VGBL da empresa é de R$ 212 – valor superior à contribuição média dos clientes da empresa naquela região – R$ 206 – e também no Brasil – R$ 200.
A Brasilprev é uma das maiores empresas de previdência aberta do país. Em 2007, teve lucro líquido recorde de R$ 184,2 milhões, 18% acima que o registrado no ano anterior. No período, a arrecadação total da companhia cresceu 24,1%, chegando a R$ 3,3 bilhões, com destaque para o desempenho do VGBL. Enquanto no mercado o crescimento da arrecadação dos planos desta modalidade foi de 31%, na Brasilprev o aumento foi de 39%, totalizando R$ 1,6 bilhão.Fonte: Assessoria de imprensa
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Comitê organizador contrata apólices
Várias apólices de seguros foram contratadas pelo comitê organizador da XXIX Olimpíada. A primeira parceria foi fechada em 2005, com a PICC Property and Casuslty Company Limited (PICC P&C), a maior seguradora estatal de ramos elementares da China.
A indústria de seguros é uma importante peça dentro de eventos dessa grandeza. A corretora de seguro inglesa JLT já foi contratada pelo comitê olímpico para fazer a consultoria e gerenciamento de risco da próxima olimpíada, que acontecerá em Londres, em 2012. Ela é responsável por fazer o seguro das construções necessárias para os jogos, como parque aquático, estádio olímpico e outros locais previstos dentro da infra-estrutura básica do evento.
Vários riscos foram levantados pela indústria de seguros e para aqueles considerados catastróficos foi contratado um seguro.
Evitar danos
Neste tipo de evento, o programa de seguros visa garantir danos causados a terceiros com a realização do evento, danos causados por catástrofes naturais, como terremotos, e atentados terroristas. Os participantes do evento, desde empresas de alimentação até canais de teve, também contratam suas apólices à parte.
Pouco foi divulgado sobre valores contratados pela seguradora chinesa. Entre os executivos de seguros, comenta-se que o governo chinês deve ter assumido boa parte do risco de propriedades. Já o risco de responsabilidade civil passou por algumas seguradoras internacionais. A apólice começou a vigorar em janeiro de 2007 e termina pouco depois dos jogos olímpicos.
Cobertura
Entre as principais coberturas estão responsabilidade civil para indenizar terceiros prejudicados com a realização do evento, seja por produtos, profissionais tercerizados ou funcionários, montagem e desmontagem de estruturas e equipamentos. Estão cobertos riscos por contaminação de alimentos, direitos autorais, segurança e serviços médicos, bem como cobertura de acidentes pessoais para os 10,5 mil atletas previstos na participação do evento.
Uma apólice importante é a da não realização do evento, conhecida como "no show". Atualmente, a capacidade máxima ofertada no mercado segurador por risco de cancelamento é de US$ 1 bilhão. Este tipo de apólice cobre prejuízos que investidores possam vir a ter com a não realização do evento ou de parte dele. Se os espectadores de algum dos jogos, por exemplo, ficarem impossibilitados de chegar ao local ou os jogadores ficarem impedidos de jogar, os custos da promotora com a devolução do valor do ingresso ou de agendamento de uma nova data, corre por conta do seguro. A apólice também cobre os custos com a demanda dos patrocinadores, que geralmente pedem de volta o valor pago na publicidade de veiculação televisiva daquela partida.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 2)(Denise Bueno)
A indústria de seguros é uma importante peça dentro de eventos dessa grandeza. A corretora de seguro inglesa JLT já foi contratada pelo comitê olímpico para fazer a consultoria e gerenciamento de risco da próxima olimpíada, que acontecerá em Londres, em 2012. Ela é responsável por fazer o seguro das construções necessárias para os jogos, como parque aquático, estádio olímpico e outros locais previstos dentro da infra-estrutura básica do evento.
Vários riscos foram levantados pela indústria de seguros e para aqueles considerados catastróficos foi contratado um seguro.
Evitar danos
Neste tipo de evento, o programa de seguros visa garantir danos causados a terceiros com a realização do evento, danos causados por catástrofes naturais, como terremotos, e atentados terroristas. Os participantes do evento, desde empresas de alimentação até canais de teve, também contratam suas apólices à parte.
Pouco foi divulgado sobre valores contratados pela seguradora chinesa. Entre os executivos de seguros, comenta-se que o governo chinês deve ter assumido boa parte do risco de propriedades. Já o risco de responsabilidade civil passou por algumas seguradoras internacionais. A apólice começou a vigorar em janeiro de 2007 e termina pouco depois dos jogos olímpicos.
Cobertura
Entre as principais coberturas estão responsabilidade civil para indenizar terceiros prejudicados com a realização do evento, seja por produtos, profissionais tercerizados ou funcionários, montagem e desmontagem de estruturas e equipamentos. Estão cobertos riscos por contaminação de alimentos, direitos autorais, segurança e serviços médicos, bem como cobertura de acidentes pessoais para os 10,5 mil atletas previstos na participação do evento.
Uma apólice importante é a da não realização do evento, conhecida como "no show". Atualmente, a capacidade máxima ofertada no mercado segurador por risco de cancelamento é de US$ 1 bilhão. Este tipo de apólice cobre prejuízos que investidores possam vir a ter com a não realização do evento ou de parte dele. Se os espectadores de algum dos jogos, por exemplo, ficarem impossibilitados de chegar ao local ou os jogadores ficarem impedidos de jogar, os custos da promotora com a devolução do valor do ingresso ou de agendamento de uma nova data, corre por conta do seguro. A apólice também cobre os custos com a demanda dos patrocinadores, que geralmente pedem de volta o valor pago na publicidade de veiculação televisiva daquela partida.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 2)(Denise Bueno)
De olho nas Olimpíadas
Não há dúvida que os jogos olímpicos são um dos eventos que mais atraem a atenção das empresas e movimentam negócios no mundo. Seja por meio de transações comerciais propriamente ditas, patrocínios ou ações promocionais, muitas empresas apostam nessa ocasião como a fórmula ideal para ganhar mais visibilidade.
A Golden Cross, por exemplo, a assistência médica oficial da delegação brasileira, acaba de criar mais uma ação aproveitando esse momento. Para incentivar a torcida pelos atletas brasileiros, a empresa colocou, na sua página na internet, uma promoção e uma grande campanha de motivação e formação de novos talentos.
Para participar, os internautas precisam responder, até o próximo dia 22, a pergunta: o que cria um campeão? Os autores das respostas mais criativas ganharão o livro Criando Campeões, de Willian Douglas e Renato Araújo, que traz na capa o medalhista Diego Hypolito, patrocinado pela empresa. O resultado estará disponível no site da companhia no dia 25 de agosto.
Já a operadora de planos de saúde, OdontoPrev, montou um consultório odontológico completo instalado na Vila Olímpica. Segundo a empresa, a delegação brasileira será a única a contar com esse atendimento no local. Durante os Jogos, o profissional receberá o apoio de seis cirurgiões-dentistas que, do Brasil, oferecerão informações dos prontuários virtuais dos atletas. O consultório na Vila Olímpica estará equipado para atendimentos de rotina e emergenciais
A Golden Cross, por exemplo, a assistência médica oficial da delegação brasileira, acaba de criar mais uma ação aproveitando esse momento. Para incentivar a torcida pelos atletas brasileiros, a empresa colocou, na sua página na internet, uma promoção e uma grande campanha de motivação e formação de novos talentos.
Para participar, os internautas precisam responder, até o próximo dia 22, a pergunta: o que cria um campeão? Os autores das respostas mais criativas ganharão o livro Criando Campeões, de Willian Douglas e Renato Araújo, que traz na capa o medalhista Diego Hypolito, patrocinado pela empresa. O resultado estará disponível no site da companhia no dia 25 de agosto.
Já a operadora de planos de saúde, OdontoPrev, montou um consultório odontológico completo instalado na Vila Olímpica. Segundo a empresa, a delegação brasileira será a única a contar com esse atendimento no local. Durante os Jogos, o profissional receberá o apoio de seis cirurgiões-dentistas que, do Brasil, oferecerão informações dos prontuários virtuais dos atletas. O consultório na Vila Olímpica estará equipado para atendimentos de rotina e emergenciais
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