Classe média já é foco da previdência e continuará sendo, uma vez que esta é a parcela da população que mais cresce. O crescimento e a estabilidade da economia permitiram à população pensar no longo prazo. E, para garantir uma aposentadoria tranqüila, os brasileiros investem na previdência privada, setor que vem crescendo no País. As apostas do setor, por sua vez, recaem sobre os públicos jovem e de classe média e em produtos com renda variável.Para o superintendente de negócios e varejo da Brasilprev, Arizoly Rodrigues Pinto, a classe média já é foco da previdência e continuará sendo, uma vez que esta é a parcela da população que mais cresce. A previdência privada tem um sentido muito grande para a classe média, pela garantia de manter a qualidade de vida e, para isso, ela vai precisar de recursos. Segundo explicou, um dos fatores que justifica o crescimento da previdência é justamente o avanço desta classe.Já para o vice-presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) e presidente da Bradesco Vida e Previdência, Marco Antonio Rossi, as pessoas que mais adquirem os produtos são as com idade acima de 30 anos, casadas e nas classes sociais entre A e B. Temos notado uma participação maior da classe C. Existe um aumento da procura de produtos por esta classe, disse Rossi.
Jovens e renda variávelO segmento para menores (idade acima de zero ano) já é destaque. Junto com a classe média, eles serão um público-alvo do mercado de previdência privada. Para se ter uma idéia, a HSBC Seguros lança, nesta segunda-feira (18), o VGBL Jovem (Vida Gerador de Benefício Livre), que tem valor mínimo de contribuição mensal de R$ 30 ou aporte único de R$ 4 mil.Segundo o CEO da HSBC Seguros, Fernando Moreira, o produto é ideal para quem pretende planejar o futuro dos filhos. A previdência requer programação e quanto antes o cliente começar, maior será o benefício estimado e menor será o valor da economia mensal, afirmou. O produto oferece taxa de carregamento - cobrada a cada depósito - que varia de 2% a 4%.O público jovem, por ter uma permanência maior nos planos, costuma estar mais disposto a correr riscos, por isso a preferência pela renda variável. Esta é uma forma de não precisar acompanhar o mercado [de renda variável, com a Bolsa de Valores] diariamente. A empresa faz isso para os clientes, afirmou o superintendente. Sobre a renda variável, o vice-presidente da Fenaprevi afirmou ser uma tendência no mercado de previdência. Hoje, 90% dos plano em estoque têm renda fixa. Com a queda da taxa de juro, as pessoas vão querer migrar para a renda variável, explicou.
Canais de distribuiçãoEm relação aos canais de venda, Rossi disse que os produtos estão muito focados nos bancos, mas que os corretores serão importantes para levar a previdência privada e os seguros de vida aos clientes. Está nascendo um novo tipo de corretor de seguros, que tinha uma participação pequena no passado.
Inflação não atrapalha
De acordo com o superintendente, como a previdência privada é um investimento de longo prazo, alguns sustos na economia, como a inflação e resultados negativos da Bolsa, não trazem um efeito de fuga dos planos por parte dos brasileiros. Agora, se estes cenários persistem, o comportamento é diferenciado. A inflação persistente é realmente um problema, porque o crescimento do mercado é baseado em estabilidade econômica, afirmou.Já na opinião do vice-presidente da Fenaprevi, se a crise financeira internacional se agravar, acabará tendo reflexo na economia e, conseqüentemente, no setor, o que não está se consolidando. Sobre o mercado de previdência privada, ele acredita que continuará crescendo a uma taxa de 20% ao ano.
Fonte: Assessoria de imprensa
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