sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pare e Pense

"Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa."
(Antoine de St. Exupery)

Perda com derivativo eleva busca por seguro

A lista de empresas que perderam dinheiro por causa de desacertos de seus executivos nas manobras com derivativos e outros tipos de operações aumenta à medida que os balanços são conhecidos pelo mercado. Somente a conta abertamente assumida das transações com ativos futuros, apelidadas de exóticas por uns ou de tóxicas por outros em função dos contornos mais graves da crise atual, totaliza perdas de mais de R$ 7 bilhões, considerando Sadia, Aracruz, Votorantim e Vicunha.
No mesmo sentido, a demanda por proteção contra tais riscos também está aquecida. Nos últimos seis meses, a corretora Marsh já fechou 50 apólices e recebeu o dobro de consultas em relação ao ano passado para o produto Directors and Officers, também conhecido por D&O, modalidade de seguro que protege pessoalmente diretores que derrapam e saem da pista em suas atividades, comprometendo o resultado ou a imagem das instituições que representam.
Em entrevista à Gazeta Mercantil, o presidente da Marsh para o Brasil e América Latina, Thomaz Menezes, afirma que a crise financeira e os casos recentes de perdas com derivativos elevaram a demanda pelo D&O. "Com tudo que está acontecendo nos mercados financeiros, as empresas passam a enxergar esse seguro como uma proteção importante." Atualmente, cerca de 4 mil companhias optam pelo seguro no País, responsável por quase R$ 100 milhões em prêmios no ano passado e R$ 60,4 milhões até setembro.
O executivo da Marsh também revela que a companhia vai faturar R$ 1,5 bilhão no Brasil em 2008, 15% acima do desempenho do ano passado, e US$ 2,4 bilhões na América Latina - um aumento de 10%. Menezes conta ainda que a corretora, pertencente ao grupo Marsh & McLennan Companies, atua com a estratégia de segmentação e foco em consultoria de risco, além de apostar no crescimento do mercado aberto de resseguros. Leia a seguir os principais trechos da entrevista:
Gazeta Mercantil - A Marsh foca algum segmento específico do mercado no cenário atual?
Nos últimos três anos, estamos segmentando nossas operações de dentro para fora, de acordo com a necessidade do cliente. Ou seja, atendemos demandas diferentes. Temos uma base consolidada em quatro segmentos: várias modalidades de seguros corporativos, massificados [varejo], benefícios [vida e saúde] e pequena e média empresa. Há também os itens de riscos financeiros. Aí há o Directors & Officers. Temos recebido muitas consultas de empresas que no passado não enxergavam a necessidade de ter um seguro desse tipo, mas com tudo que está acontecendo nos mercados financeiros elas passam a enxergar esse seguro como uma proteção importante. Nos últimos três meses tivemos mais de 50 novas consultas.
Gazeta Mercantil - É possível associar os atuais casos de perdas com derivativos a essa demanda?
Empresas que no passado tinham nos consultado para obter explicações sobre o produto já pediram cotação. Empresas que no passado tinham dúvida se aumentariam o valor de cobertura hoje já pedem para aumentar os limites. Alguns dizem que não há sinistros nesse segmento, mas estamos vendo na mídia que eles estão acontecendo. A exposição de risco destas empresas aumentou em conseqüência do estrago da crise financeira, mudança de regras contábeis e aumento da repressão de órgãos reguladores e fiscalizadores.
Gazeta Mercantil - Que tipo de empresa busca essa proteção?
Essas apólices já são amplamente difundidas nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, são empresas brasileiras e multinacionais de médio e grande porte, geralmente de capital aberto ou expostas à Bolsa de Nova York, que obriga a contratação do D&O. Mas agora existe um movimento interessante: empresas menores estão demandando. O produto trabalha a proteção individual do diretor, que também é um patrimônio em risco.
Gazeta Mercantil - É um produto com boa aceitação?
Existe um certo desconhecimento sobre a garantia que esse seguro dá. Tentamos explicar para o cliente quais os reais riscos a que ele está sujeito. O seguro vai cobrir custos advocatícios, que podem ser uma fortuna, e até disponibilizar verba específica para o executivo trabalhar a imagem e justificar sua ação ao mercado. Mas por causa dos acontecimentos recentes a procura deverá continuar forte.
Gazeta Mercantil - E o desempenho geral da corretora?
Com certeza haverá redução de demanda e postergação de alguns projetos na economia real, embora a extensão da crise ainda não esteja muito clara. Apesar disso, a Marsh vê grande potencial de crescimento na América Latina e, especificamente, no Brasil, México e Colômbia, onde apostamos em boas oportunidades de negócios, aquisições e associações. Vamos crescer 15% em prêmios no Brasil, onde estão concentradas 25% das nossas operações na região. Somente em novos negócios, devemos avançar 33% em relação ao ano passado. Até agosto, este índice era de 52%.
Gazeta Mercantil - A atuação da empresa também muda num contexto de incerteza maior?
Não podemos fazer tudo para todos a qualquer preço e a qualquer custo. É preciso se posicionar como advisory [consultor]. É importante primeiro entender o negócio do cliente, os seus desafios de concorrência, de legislação, as suas preocupações; depois entender a operação por si só; e a partir daí olhar para os riscos, identificar quais são os mitigáveis, quais fazem parte do negócio e quais têm viabilidade para serem assumidos. O seguro acaba sendo a última etapa de uma análise de gestão de risco. É uma oportunidade única para uma empresa como a Marsh. Para as empresas em geral, também se torna mais relevante a conscientização do gerenciamento de risco.
Gazeta Mercantil - Esse olhar também vale para o mercado aberto de resseguros? O setor sofrerá com a crise financeira?
A abertura traz para o Brasil uma série de oportunidades e responsabilidades. No passado, empresa com boa ou mal sinistralidade não era nem beneficiada nem penalizada. Agora o risco tem que ser apresentado de forma transparente e profissional. É aí que a Marsh pode atuar bem. Quanto ao cenário, a capacidade do mercado será a primeira parte a ser afetada. Já houve retração e aumento de taxas em determinados produtos, especificamente seguro de D&O e crédito. As resseguradoras estão preocupadas com a subscrição do risco e demonstram excesso de zelo nas informações solicitadas para a tomada decisão de cobertura.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Luciano Máximo)

Pare e Pense

"Entre as ruínas sempre poderá nascer uma flor. A felicidade cresce e frutifica quando acreditamos no amor. "
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Mapfre pode se tornar parceira do BB em seguros

A seguradora espanhola Mapfre pode virar parceira do Banco do Brasil. O BB está na reta final para adquirir a Nossa Caixa em uma transação estimada em R$ 7 bilhões. O banco paulista é sócio da Mapfre em uma seguradora criada em 2005 para o mercado de vida e previdência.
A Mapfre virou parceira da Nossa Caixa após um leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 2005. A seguradora pagou R$ 225,8 milhões por 51% das ações da Nossa Caixa Vida e Previdência. O banco paulista ficou com os 49% restantes e ofereceu sua rede de agências para a vendas das apólices com exclusividade por 20 anos.
O contrato firmado na ocasião prevê que, em caso de troca de controle da Nossa Caixa, a Mapfre pode vender sua participação na joint venture ao comprador do banco. A seguradora também tem a opção de permanecer na operação com o novo sócio.
Segundo comunicado da Mapre ontem, a empresa "tem todo o interesse de seguir como sócia do Banco Nossa Caixa, empresa que será incorporada ou adquirida pelo Banco do Brasil". Um das razões é o forte crescimento da seguradora. A empresa acaba de completar 3 anos com 3 milhões de apólices vendidas. O crescimento acumulado foi de 510%, frente a expansão de 64% do mercado em igual período.
Segundo Marcos Eduardo Ferreira, presidente da Nossa Caixa Mapfre Vida e Previdência, a decisão final vai depender da avaliação dos sócios. A razão é que pode haver conflito de interesse com as operações de seguro do BB. O banco opera no mercado de previdência com a seguradora Brasilprev, que tem como parceiro a americana Principal. No mercado de vida, tem como sócio a Aliança do Brasil.
A avaliação dos executivos envolvidos é que as mudanças nas operações de seguros vão ocorrer em um segundo momento. Primeiro, deve ser resolvido os acordos entre os dois bancos. A expectativa é que o fechamento da aquisição da Nossa Caixa ocorra a partir de amanhã e seja anunciado em seguida. O BB deve fazer a maior parte do pagamento ao governo paulista em dinheiro. Nesta quinta-feira, BB e Nossa Caixa divulgam os balanços do terceiro trimestre.
No caso das operações de seguro, o mercado passou por situação semelhante recentemente, com a compra do Banco Real pelo Santander. O Real, também em 2005, criou uma joint venture com a japonesa Tokio Marine para o mercado de vida e previdência. No final de julho, o Santander fez oferta para comprar os 50% da Tokio Marine. A japonesa acabou aceitando a proposta.

Oportunidade para o setor

A crise econômica continua tirando o sono de empresas do mundo todo. Pesquisa feita pela consultoria norte-americana McCann mostra que a sociedade está reprogramando o pagamento de prestações de carros e imóveis e que, para evitar problemas futuros, muitas pessoas estão procurando seguradoras para cobrir diversos riscos, caso o dinheiro falte. Ou seja, uma oportunidade para o setor em meio à crise.
A CAIXA Consórcios, por exemplo, oferece, em seu produto, um seguro de quebra de garantia, elaborado para atender ao consorciado que teme a inadimplência dos demais integrantes do grupo, seja ele de veículos ou de imóveis. Com uma grande procura por parte dos clientes, a apólice cobre a dívida do consorciado perante o grupo, no caso de um contemplado deixar de efetuar seu pagamento mensal. Ou seja, se uma pessoa recebe a carta de crédito e abandona o grupo, a seguradora paga a dívida do inadimplente. Assim, nenhum dos participantes fica prejudicado. Para o diretor da companhia Antonio Limone, o investimento é seguro. "O cliente já entra no consórcio sabendo que ao término do prazo não haverá surpresas com saldo devedor”.
Outra empresa que percebeu um interesse maior do mercado com a recente crise foi a corretora Marsh. É o caso do D&O (Directors & Officers), que protege pessoalmente diretores que possam vir a comprometer a imagem das empresas em que atuam. Nos últimos seis meses, dobrou o número de consultas à corretora por esse tipo de seguro. Nos Estados Unidos e nos países da Europa, a demanda por apólices que cobrem esses riscos é grande, mas no Brasil ainda existe certo desconhecimento sobre como funciona este tipo de seguro e suas garantias. Ele pode cobrir custos advocatícios e até disponibilizar verba específica para o executivo trabalhar a imagem e justificar sua ação ao mercado.
O atual cenário internacional também vem alavancando as vendas de seguro de crédito, tanto para importação como para exportação. A Coface é subsidiária de uma das maiores seguradoras de crédito do mundo, e monitora dados macroeconômicos e de empresas em diversos países para calcular de forma adequada o preço do seguro que cobre a inadimplência do fornecedor ou comprador. Até outubro deste ano, a procura pelo produto havia aumentado 120%.
Ainda antes de a grande crise estourar, a companhia já havia percebido uma maior procura por esse tipo de produto em função do problema dos subprimes nos Estados Unidos, que levou diversas empresas a buscarem proteção para suas transações no mercado.

Pare e Pense

"O homem nobre impõe a si o dever de não envergonhar os outros."
Autor: Nietzsche - (enviado por Rogério Carvalho)

AMIL

Ao final de setembro de 2008, a Amil registrou 3,1 milhões de beneficiários (61,1% em planos corporativos, 21,2% em planos individuais e 17,7% em planos dentais), um crescimento de 18,2% em relação ao final do mesmo mês no ano anterior. Os planos corporativos incluem 94 mil membros em planos administrados. O crescimento no número de beneficiários, por segmento, registrado entre 30 de setembro de 2007 e 30 de setembro de 2008 foi de 11,9% nos planos individuais, 12,7% nos planos corporativos e 54,8% nos planos dentais.Comparado ao segundo trimestre de 2008, foi registrado um crescimento puramente orgânico de 3,6%. No acumulado do ano, frente ao final de 2007, a Amilpar já apresenta um crescimento de 16,5% (13,6% orgânico e 2,9% aquisições) na sua base de beneficiários. O crescimento orgânico da carteira tem sido uma das características históricas da companhia. O número de beneficiários em Planos Dentais registrou no terceiro trimestre de 2008, um crescimento puramente orgânico de 54,8% em relação ao final do 3T07 e de 6,5% em relação ao final do trimestre anterior. Este segmento continua a ser uma grande oportunidade de crescimento para a Companhia, principalmente em função do potencial de Cross Selling, além de ser um mercado com baixa taxa de penetração em relação aos planos médicos. No ano de 2008, o crescimento neste produto já registra 25,4%, fechando setembro com 554,0 mil beneficiários.A Receita Operacional ajustada encerrou o terceiro trimestre deste ano com R$ 1.141,2 milhões, uma variação positiva de 22,9% em relação ao 3T07. No acumulado do ano, esta Receita atingiu R$ 3.230,1 milhões, um crescimento de 27,9%, quando comparado ao mesmo período no ano anterior e 4,5% acima do valor registrado no 2T08.

PGBL e VGBL

O mercado de previdência privada do País continua sustentando números positivos em meio às recentes turbulências dos mercados financeiros internacionais.As captações dos produtos Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), Plano Gerador de Benefício Líquido (PGBL) e planos tradicionais atingiram R$ 2,4 bilhões em setembro - crescimento de 23,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do balanço atualizado do setor, divulgado ontem pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). No acumulado do ano, as contribuições representam R$ 22,6 bilhões, alta de 19% sobre os R$ 19 bilhões captados entre janeiro e setembro de 2007.Na análise do vice-presidente da entidade que representa as 89 empresas do setor, Renato Russo, o resultado é expressivo, pois foi contabilizado já sob influência dos primeiros impactos da crise financeira internacional. "Considerando que setembro é o início da crise, o fluxo de aplicações e resgates não afetou o contexto geral do nosso mercado. Outros mercados estão sofrendo muito, então nosso resultado é espetacular, a base continua bastante elevada", relata. O executivo, que também comanda a área de vida e previdência da seguradora SulAmérica, explica que o setor sentirá mais os efeitos da crise nos balanços futuros. "Talvez vamos enfrentar uma menor taxa de crescimento das contribuições nos próximos meses. Teremos que trabalhar muito para sustentar esse desempenho, já que o cenário externo e local não é dos mais promissores.Mesmo assim, as companhias do setor não deverão mudar sua linha de atuação. "Vamos manter o plano de ações que definimos para incentivar o crescimento do setor. O desafio agora é segmentar, ajustando os investimentos e os custos aos diversos tipos de clientes, e continuar divulgando intensivamente as vantagens da previdência privada", diz Russo.VGBL em altaO saldo do VGBL puxa o desempenho do mercado. As aplicações registraram valorização de 28,4% no mês (R$ 1,8 bilhão) e 25,6% no acumulado de 2008 (R$ 16,9 bilhões). Parte dessa performance pode ser atribuída às captações crescentes de clientes de baixa renda, que encontram produtos com contribuições mensais a partir de R$ 20.O PGBL, que conta com o mecanismo de dedução do Imposto de Renda, apresentou evolução mensal de 8,1%, para R$ 355,1 milhões; de janeiro a setembro, a alta é inferior: 6,93%, para R$ 3,2 bilhões. Já as contribuições dos planos tradicionais, como o Fapi, PGRP e VGRP, demonstraram movimento negativo de 2,16% no acumulado do ano, com captações em R$ 2,44 bilhões. De acordo com a Fenaprevi, os planos voltados para menores de idade apresentaram o melhor desempenho no mês de setembro. A captação cresceu 75,2%, para R$ 280,6 milhões. Já as aplicações corporativas tiveram alta de 38,3%, para R$ 310,3 milhões.

Bradesco Seguros e Previdência e o iPhone

Desde a última terça-feira os usuários do aparelho de celular iPhone no Brasil têm à sua disposição um software da Bradesco Seguros e Previdência desenhado especialmente para uma estratégia de divulgação do Bradesco Seguro Auto.A seguradora é a primeira empresa do Brasil a ter um aplicativo comercial homologado pela Apple para este aparelho. O programa oferece aos usuários do iPhone, sejam eles clientes ou não da Bradesco Seguros, funcionalidades como o acesso a endereços de oficinas, postos de combustíveis e estacionamentos, além de mapas digitais e vídeodicas, entre outras opções. "Com esse lançamento, colocamos o Bradesco Seguro Auto na palma da mão do segurado, esteja ele onde estiver", comentou o diretor geral da Bradesco Auto/Re, Ricardo Saad.Em caso de pane em local desconhecido, por exemplo, o motorista pode consultar a novidade para descobrir sua localização exata, através da tecnologia GPS. Se o problema for uma pane seca, o sistema informa postos de combustíveis nas redondezas. O motorista também pode recorrer ao aplicativo para encontrar o estacionamento mais próximo para guardar seu veículo.Para os clientes do Bradesco Seguro Auto, há mais opções. Entre elas está a que permite consultar no iPhone a relação de oficinas referenciadas e as unidades mais próximas do Bradesco Auto Center - unidades em São Paulo, Santo André, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Porto Alegre e Joinville - e de centros automotivos parceiros.Além disso, pode acessar a lista de corretores cadastrados na seguradora, fazer contato com a Central de Atendimento ou consultar a relação de outros benefícios oferecidos pelo seguro.A seguradora já colocou à disposição dos usuários o site www.bradescoseguros.com.br/iphone com todos os detalhes sobre a instalação, funcionamento e principais funcionalidades do software do Bradesco Seguro Auto para o iPhone. "Com esse aplicativo, a Bradesco Auto/Re pretende atender um dos seus principais objetivos estratégicos, que é disponibilizar aos seus segurados e ao mercado em geral ferramentas de conveniência e convergência de serviços para atender às necessidades dos motoristas", comentou o diretor executivo de Marketing da Bradesco Seguros e Previdência, Jorge Nasser.

HSBC cria carteira renda fixa com seguro-desemprego

Num ambiente de maior aversão a risco, em que o investidor brasileiro avalia as conseqüências da crise financeira global no seu bolso - especialmente no binômio emprego-renda -, o HSBC ultrapassa a fronteira do investimento puro e coloca na rede um portfólio de renda fixa com seguro-desemprego. O reforço na família de fundos vem na contramão de uma tendência que se observa no mercado, de os grandes bancos de varejo privilegiarem a captação por meio da emissão de Certificados de Depósitos Bancários (CDB). A nova carteira também surge num momento em que o próprio setor de fundos tenta se reinventar, após a sangria de recursos, notadamente em multimercados, renda fixa e ações.
Pelos dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid), os resgates dos fundos superaram as captações em R$ 58,8 bilhões no ano até outubro. No caso do HSBC, que reúne um patrimônio de R$ 58,4 bilhões (até setembro), as saídas limitaram-se a R$ 2,872 bilhões, até porque não houve uma abordagem agressiva da instituição na oferta de CDB, diz Pedro Bastos, principal executivo da HSBC Global Asset Management no Brasil.
O novo fundo, batizado de HSBC Tripla Vantagem, traz a promessa de ser um dos carros-chefes da gestora no país. Desenhado para atrair o público de varejo, o portfólio aceitará aplicações a partir de R$ 100,00 e terá uma taxa de administração de 3% ao ano. Nesse custo já está inclusa a fatia referente ao prêmio do seguro, que também terá cobertura por morte acidental ou invalidez permanente. Trata-se de um primeiro produto da crise? Bastos diz que "essa não é uma oferta oportunística", criada às pressas porque havia uma crise batendo às portas. Ele conta que o casamento investimentos/seguros foi pensado há cerca de sete meses, dentro de casa mesmo, não havendo nada semelhante nas demais unidades do grupo inglês no mundo. "A crise só potencializa a importância do produto", arremata o principal executivo da HSBC Seguros, Fernando Alves Moreira.
Numa fase em que o setor de fundos precisa dar um salto qualitativo para reter cotistas, a associação das duas áreas do banco tem a finalidade de imprimir também no varejo o conceito de gestão de riquezas, acrescenta Bastos. "É preciso enxergar o cliente não só por meio de uma alternativa de investimento que dê 102%, 103% do CDI, mas também pensar num relacionamento alternativo, acompanhando seus ciclos de vida, com seguros e previdência", afirma, sinalizando que outras carteiras do gênero podem surgir dessa experiência. Ele evita estimar a captação, mas confia que o fundo tem grande apelo para trazer nova base de clientes para a instituição.
Para contar com o benefício do seguro-desemprego, o aplicador, assalariado ou autônomo, terá de alcançar um saldo médio de, pelo menos, R$ 3 mil no fundo. A partir disso, a indenização é escalonada, variando de R$ 1,5 mil a R$ 24 mil (para um valor médio aplicado igual ou superior a R$ 48 mil), pagos em seis parcelas. Para receber a indenização por desemprego involuntário há uma carência de 30 dias e de 15 dias para incapacidade física por acidente. Desde o momento da contratação, o investidor já conta com a cobertura por morte e invalidez por acidente. Para aplicações inferiores a R$ 3 mil, a cobertura é de R$ 2,5 mil, e, para investimentos acima disso, de R$ 50 mil.
Com essa combinação, a seguradora, por meio de uma apólice coletiva, amplifica também o seu espectro de segurados, diz Moreira - e sem qualquer esforço de vendas adicional. Os dois executivos não abrem a divisão da receita auferida com a taxa de administração, alegando ser um segredo estratégico.
A política de gestão do fundo será ativa em renda fixa, compondo a carteira com títulos públicos e até 49% com papéis de crédito privado de baixo risco. A meta é proporcionar um retorno líquido próximo ao CDI. "O jogo mudou, não basta buscar rentabilidade de curto prazo e sim uma cultura de investimentos", diz Bastos. Ele faz a autocrítica do setor, que, baseado na multiplicação dos multimercados, cresceu rapidamente até 2007, vendendo retornos acima do CDI. "Nem todos os investidores estavam preparados ou entendiam os riscos que corriam e daí o efeito sanfona." Sem que o mercado brasileiro conte com instrumentos suficientes de diversificação que evitem a alta correlação entre os ativos, ele considera que a aplicação em alternativas no exterior - como arbitragem de moedas, títulos de crédito privado e público, tais como debêntures ou bônus - pode ser o caminho para que os fundos mistos encontrem um ambiente mais saudável no pós-crise.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pare e Pense

"Mudança é o estado natural das coisas. O que é verdade hoje pode ser mentira amanhã."
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Seguro DPVAT

Todos os anos, milhares de pessoas se envolvem em acidentes de trânsito. As marcas e as seqüelas podem ficar no corpo das vítimas para sempre. Mas os danos são, pelo menos, amenizados com o recebimento de indenizações ou do seguro obrigatório, o DPVAT. Um direito que muita gente não sabe que tem. Movimento só da cintura para cima. Há 18 anos, dona Rosa vive em uma cadeira de rodas. - A gente estava retornando para casa, apareceu um caminhão. Um motorista embriagado, sem responsabilidade, veio em cima do nosso carro. A minha nora, para que não acontecesse algo pior, foi desviar e carro capotou umas cinco vezes, disse a pensionista Rosa Antunes. Ela chegou a ser desenganada pelos médicos. Sobreviveu, mas a vida nunca mais foi a mesma. - Antes, eu tinha minhas atividades, trabalhava muito com meu marido, não parava. E hoje eu não trabalho mais, é muito difícil para gente aceitar isso, contou Rosa. Só depois de 16 anos, dona Rosa recebeu o dinheiro do DPVAT, seguro obrigatório. A filha acompanhou a batalha na Justiça pelos R$ 15 mil. - Eu coloquei na minha cabeça que era uma questão de cidadania. O seguro DPVAT foi criado há muitos anos para indenizar vítimas, pessoas que morrem ou que ficam com seqüelas permanentes ou parciais. Como era um direito da minha mãe, eu lutei insistentemente, contou. Para receber o seguro, basta ir pessoalmente a qualquer seguradora credenciada até três anos após o acidente. É preciso levar os documentos pessoais e o boletim de ocorrência. - Esses cuidados são importantíssimos para possibilitar uma maior eficiência de uma ação futura, civil ou criminal. Caso esses cuidados não sejam tomados, talvez a pessoa possa perder o direito por falta de provas, explicou o promotor de Justiça Marcelo Cunha. Todas as dúvidas sobre o DPVAT, podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 022 12 04.

Como migrar de plano de previdência

PORTABILIDADE:
O dono de planos de previdência insatisfeito com o fundo em que está investindo a aposentadoria tem direito à portabilidade. Ou seja, pode migrar entre fundos da mesma instituição e entre fundos de diferentes seguradoras sem custo e sem zerar a contagem do período pelo qual já contribuiu para o plano anterior perante o Imposto de Renda (IR), no caso da tributação regressiva, menor conforme passa o tempo desde o início da aplicação. A cobrança de taxa de saída não é mais permitida desde o fim da CPMF, pois era cobrada para cobri-la.
No entanto, só é possível migrar entre planos sob o regime tributário e da mesma natureza: VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) para VGBL e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) para PGBL. O PGBL permite deduzir até 12% da renda tributável do IR, para quem faz a declaração completa e o tributo incide no resgate sobre o patrimônio. No VGBL, o IR incide sobre a rentabilidade

A previdência privada na Argentina e no Brasil

A Argentina acaba de nacionalizar a previdência privada do país. Daqui para frente os portenhos, que participavam de um sistema seguro e com melhor remuneração, passam a meros números da previdência social, com o ônus de custear os furos existentes com sua poupança pessoal, amealhada e guardada por anos a fio de árduo trabalho. Nada de novo debaixo do sol. Não é primeira vez que o país vizinho toma uma medida dessa ordem. O resultado é o descrédito de uma nação pujante e com enormes potencialidades, levada de novo ao fundo do poço pela irresponsabilidade de seus governantes e pela mais absoluta demagogia política. Num cenário como o enfrentado pelo mundo, não serão medidas como essa que salvarão a Argentina. Pelo contrário, uma agressão dessa natureza contra a poupança de parte da população não será aceita pacificamente pelos grandes agentes financeiros mundiais, que, mais uma vez, colocarão dificuldades para a concessão de novos créditos ao país.
Ainda que eventualmente resolvendo um problema imediato de caixa, além de dar mais poder ao governo, que com a nacionalização da previdência privada passa a ser importante acionista de grandes grupos empresariais, a médio e longo prazos a medida será um desastre para a economia do país. De qualquer forma, como, até um passado não tão distante, ambas as nações copiavam da outra as más idéias implantadas pelos respectivos governos, a questão que se coloca é se uma medida dessa natureza seria possível, atualmente, no Brasil. E a resposta é não, pelo menos em princípio. Ainda que no governo exista gente deslumbrada com a genialidade míope do governo portenho, a realidade político-econômica brasileira, construída com esforço pela sociedade e respaldada por uma consistente política econômica implantada e mantida pelo governo, não permitiria a adoção de uma medida vagamente parecida com a nacionalização da previdência privada nacional.
Em primeiro lugar, se o governo Lula tem que se orgulhar de algo é a forma como, desde a primeira eleição do presidente da República, as questões econômicas foram tratadas: sem demagogia, sem concessões, sem mágicas de qualquer natureza. Pelo contrário, a ortodoxia tem sido a palavra-chave para o surpreendente desempenho brasileiro, que nos coloca ao lado das principais nações do mundo e nos faz importantes parceiros da ordem econômica internacional, com situação invejável, até mesmo no momento atual, quando países tradicionalmente mais ricos e desenvolvidos cem o pão que o diabo amassou, atingidos de modo muito mais severo do que nós por uma crise que ninguém consegue dimensionar. Em segundo lugar, a previdência privada brasileira tem desempenhado papel da maior importância para esse cenário. Se somarmos as reservas dos fundos de pensão e da previdência privada aberta encontraremos centenas de bilhões de reais investidos em atividades produtivas ou em papéis do próprio governo, alavancando o crescimento do país.
Mais que isso, encontraremos os valores indispensáveis para o custeio da aposentadoria da parte mais rica da população, desonerando a previdência social de uma obrigação que a impediria de atender aos mais carentes e que representam a imensa maioria da sociedade. Ao longo dos últimos anos, Brasil e Argentina tomaram caminhos diferentes e, por isso mesmo, estão tendo resultados completamente diferentes. Enquanto a grande nação do sul afunda em crises periódicas, o Brasil, ainda que sentindo os efeitos de diferentes choques econômicos, segue firme no rumo do desenvolvimento econômico e social. Neste momento, mexer na previdência privada nacional seria dar um tiro no pé. Quando o campeonato está bom é tolice mudar as regras no meio. E quando o time tem um craque em campo é mais tolice ainda substituí-lo. A previdência privada é esse craque. Então, o que ela precisa é de apoio. *
Antonio Penteado Mendonça é advogado, sócio de Penteado Mendonça Advocacia, professor da FIA-FEA/USP e do PEC da Fundação Getúlio Vargas e comentarista da Rádio Eldorado.

Pare e Pense

"Mudança é o estado natural das coisas. O que é verdade hoje pode ser mentira amanhã."
(?)

Especialização: diferencial para o mercado

Em qualquer mercado de trabalho a exigência pela especialização está cada vez maior. E para o profissional que pensa em crescer dentro do segmento de seguros, por exemplo, são muitas opções de formação especializada. Uma delas é o Curso Superior de Administração com Ênfase em Seguros e Previdência, da Escola Nacional de Seguros, que abriu inscrições nesta segunda-feira (03/11), no Rio de Janeiro. Ao todo são 50 vagas para esta que é a quinta turma do curso, lançado em 2002. Os candidatos podem se inscrever até 13 de janeiro de 2009 e as provas serão realizadas em 18 de janeiro.
Para o diretor de Ensino e Produtos da instituição, Nelson Le Cocq, em função da abertura do mercado de resseguro e da entrada de várias resseguradoras estrangeiras, as perspectivas para profissionais de nível superior são promissoras. “Em apenas seis meses de mercado aberto, a Susep já autorizou 31 empresas para atuarem no país. E com a possibilidade da instalação do Pólo de Resseguro no Rio, as oportunidades nessa área se tornarão ainda mais vantajosas”, declara o diretor.
Um dos professores da graduação é Nelson Flores, que trabalha no mercado segurador há cerca de 20 anos. Segundo ele, o curso tem como objetivo preparar o profissional para ocupar cargos de gestão. “Nossos alunos são motivados e dedicados. Acredito que a habilitação especializada é um diferencial para formamos o que as empresas estão buscando – profissionais para ocupar cargos de gestão”, afirma o executivo que também alerta seus alunos sobre investir sempre no aprendizado para que se tornem bons profissionais. “Digo aos alunos que não basta concluir um curso de graduação, pegar o diploma e sentir-se o melhor profissional do mercado. A reciclagem deve ser infinita. Uma pós-graduação ou curso de MBA sempre serão bem vindos para se destacar dos demais”.
Gerente de Gestão da Informação da Fenaseg e professora, Therezinha Vollu acredita que as pessoas que procuram o curso buscam um diferencial. “Nós, que estamos em contato direto com os alunos, percebemos o esforço de cada um para estar ali se dedicando, buscando algo para o futuro. Já é um mérito para todos estudar na Escola Nacional de Seguros, até porque o vestibular não é nada fácil”, revela. Segundo ela, um dos principais pilares do sucesso nesse mercado é a ética. “Ética é algo fundamental para qualquer profissão. Mas o mercado de seguros é baseado em uma relação de confiança. Precisamos ser condizentes com ações e atitudes”.
Mais informações sobre o curso estão no hotsite do curso (http://faculdade.funenseg.org.br), onde também estão disponíveis o edital, a ementa, o corpo docente e demais informações.

Pare e Pense

"Com a crença da possibilidade e a estratégia apropriada o "impossível"se faz "possível"."
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Cliente sempre em primeiro plano

Com o mercado competitivo, as empresas de seguros estão sempre voltadas em reter e trabalhar para quem já é cliente. No caso das seguradoras que operam no ramo de automóveis, em que o atendimento tem que ser nota dez, principalmente quando acontece um sinistro, diversos Centros Automotivos vêm sendo instalados em todo o país para facilitar a vida do segurado neste momento.
A SulAmérica Seguros, por exemplo, inaugurou, nesta terça-feira (04/11), em Vitória, no Espírito Santo, mais um Centro Automotivo de Super Atendimento. Com onze unidades instaladas no país, o C.A.S.A. busca minimizar as dificuldades que ocorrem quando há um acidente, facilitando todo o processo de regulação e liquidação do sinistro. O espaço tem ambiente moderno e climatizado, equipado com TV a cabo e internet para segurados.
Já o vice-presidente da unidade Auto da Mapfre Seguros, Jabis de Mendonça Alexandre, acredita que os Centros Automotivos vieram para oferecer comodidade aos clientes. “Quando o segurado sofre algum tipo de sinistro, em especial colisão de Perda Parcial, deseja o seu veículo o mais rápido possível. Com a inovação do Centro Automotivo, disponibilizamos todos os serviços no mesmo local”, relata o executivo. Ele garante que a estratégia está dando certo. “O objetivo do Centro Automotivo é a fidelização dos clientes. E isso vem ocorrendo. Segundo pesquisa interna realizada recentemente, o índice de satisfação atingiu a casa dos 97%”.
No Centro Automotivo da Porto Seguro (CAPS), o cliente pode utilizar os serviços da unidade inclusive para uma revisão de rotina, como faria em uma oficina mecânica. Para o diretor do produto Auto da empresa, Marcelo Sebastião, esta é uma opção para os segurados que procuram um atendimento rápido e de qualidade, independente de ter ocorrido um sinistro com o veículo. “Localizados em diversas cidades do Brasil, os CAPS possuem uma estrutura completa para atender os segurados que necessitam de reparos em seus veículos e não querem perder tempo”, explica.

Pare e Pense

"O poder está no aqui e agora. O passado já passou, o futuro ainda não chegou."
(?)

Mapfre prevê crescer com venda de banco

São Paulo, 6 de Novembro de 2008 -
A iminência da venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil é vista com otimismo para os negócios da Mapfre. Parceira majoritária na joint venture Nossa Caixa Mapfre, que comercializa seguros de vida e planos de previdência privada desde 2005, a seguradora aposta na chance de ampliar seus canais de distribuição de produtos com o banco federal assumindo o controle da instituição estatal paulista.
O presidente da Nossa Caixa Mapfre, Marcos Eduardo Ferreira, disse à Gazeta Mercantil que a negociação conduzida pelos dois bancos pode render bons frutos à seguradora. "É sempre muito atrativo poder contar com a possibilida de termos algum tipo de acordo de distribuição fechado com o Banco do Brasil", afirmou Ferreira, lembrando que a Mapfre ainda não entrou nas negociações entre os governos estadual e federal. "Enquanto acionista, a Mpfre Nossa Caixa precisa ser notificada para tomar alguma posição."
Ontem, o executivo comemorou a marca de 3 milhões de apólices de seguros de vida e previdência privada vendidas pela seguradora nas agências da Nossa Caixa, desde o início da join venture, há três anos. Segundo Ferreira, o número ratifica as estratégias de gestão operacional enxuta e diversificação de produtos. "Montamos a companhia com base em um modelo administrativo e operacional simples e enxuto, sem papel e com 100% das transações integradas entre a seguradora e o banco, além disso desenvolvemos um portfólio abrangente, baseados em seguros individuais com foco na pessoa física."
Crise
A Nossa Caixa Mapfre apresentou crescimento acumulado na ordem de 510%, se considerados os últimos três anos. De acordo com o presidente da empresa, os prêmios em 2008 devem chegar a R$ 460 milhões.
Mesmo com a projeção com a retração econômica no ano que vem, Ferreira aposta em avanço de 5% das operações da seguradora.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 5)(Luciano Máximo)

Seguros no Universo Eletrônico

Com o avanço da tecnologia, os consumidores procuram sempre equipamentos de última geração. A expansão do consumo de eletroeletrônicos despertou nas seguradoras a oportunidade de criar produtos para proteger esses equipamentos de roubos ou alguns danos.
Esse é o caso da Porto Seguro. A empresa criou um produto específico para estes usuários chamado Seguro Informática. Equipamentos como notebooks, laptops, palmtops e handhelds com menos de três anos de fabricação estão cobertos. Roubo, furto, impactos e incêndio são alguns eventos indenizáveis, podendo o cliente contratar ou não a cobertura adicional para danos elétricos. No entanto, caso o segurado perca o computador ou não cuide bem do equipamento, ele perde o direito à indenização na decorrência de um sinistro.
A Chubb do Brasil também aderiu à idéia. A seguradora oferece uma cobertura adicional para o seguro de auto voltado para mulheres, garantindo bens pessoais deixados dentro do veí¬culo, como laptops, aparelhos de telefone celular, tocadores de mp3 e câmeras digitais. De acordo com a gerente da área Personal Lines da Chubb, Priscila Magni, a empresa pensou nesse produto adicional para satisfazer a necessidade das seguradas. “Acreditamos que os objetos pessoais de nossas clientes são únicos e extremamente importantes para elas. Por isso, nossa atuação não deve se limitar a ressarcir somente o veículo, mas os principais bens que façam parte da vida delas”, conta.
Já a CAIXA Seguros possui seguro para microcomputadores e oferece descontos para quem contrata o serviço logo após a aquisição do produto. Se fizer isso em até 6 meses da data da compra do equipamento, o cliente terá desconto de 5% no valor do seguro. As coberturas seguem um padrão de mercado – incêndio, raio, explosão e roubo.

Pare e Pense

"Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa."
(Antoine de St. Exupery)