O Unibanco tem preferência para comprar a parte da AIG (American International Group) na seguradora no Brasil, caso a empresa americana venha a se desfazer de seus ativos no país, disse Zeca Rudge, presidente da Unibanco AIG.
Isso significa que a AIG não poderá vender essa participação no Brasil para nenhum outro interessado. O Unibanco tem 52% do capital votante da seguradora, e a AIG, 48%.
Com a injeção de capital na seguradora, o Fed disse que levantará dinheiro com a venda de ativos da empresa -o que poderia incluir a participação no Brasil.
Mesmo se a seguradora viesse a pedir concordata nos EUA, o Unibanco seria obrigado a comprar essa participação, que iria para o liquidante. Como mostrou reportagem da Folha ontem, o Unibanco pode ficar com essa participação. O mesmo também pode acontecer com as operações da Merrill Lynch no Brasil, que poderão ser associadas ao Itaú, parceiro do Bank of America no país.
Questionado se a AIG já teria oferecido essa participação para o Unibanco, o presidente da seguradora não comentou.
"Claro que estamos olhando para todas as oportunidades que surgirem. Esse [a venda para o Unibanco] é um caminho natural", disse Rudge.
O Unibanco AIG enviou carta aos clientes no Brasil, em que mostrou que a seguradora tem operação independente da matriz e que as reservas técnicas são aplicadas em títulos negociados no Brasil e sob a supervisão da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
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