quinta-feira, 31 de julho de 2008

Previdência privada é forma de completar renda na velhice

Data: 31.07.2008 - Fonte: seguros.inf / G1

No INSS, maior benefício pago atualmente é de R$ 3.038,99. Quem ganha mais do que isso, precisa ter poupança extra para não perder renda Como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferece uma aposentadoria máxima de R$ 3.038,99, muitos brasileiros que ganham acima do chamado "teto da previdência" já pensam em complementar a renda no futuro. E a poupança extra, na maioria das vezes, vem na forma de planos de previdência privada. Independentemente de idade ou de valor ou tempo de contribuição, o máximo que um trabalhador da iniciativa privada recebe de aposentadoria são R$ 3.038,99. O contador Ricardo Marroquim já percebeu que vai haver uma grande diferença entre o que ele ganha hoje e o que vai receber quando se aposentar. Por isso, tem um projeto para completar esse valor que está faltando. "A idéia é continuar trabalhando ou partir para investimento em imóveis ou coisa parecida", ressalta. Mas muita gente está escolhendo outra alternativa para uma velhice mais tranqüila. Os dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida mostram que 8 milhões de brasileiros possuem planos particulares de aposentadorias. O bombeiro Rogério Coutinho é uma dessas pessoas. "A previdência pública não tem mais o mesmo desempenho", justifica. Rogério começou a pagar a previdência privada para ele e para a filha Letícia, mas sabe que a liquidez do investimento fica abaixo de outras opções oferecidas pelos bancos.Quem está pensando nisso tem que fazer as contas e lembrar de alguns detalhes importantes. "Previdência complementar é investimento de longo prazo. Não pode contar com esse dinheiro para sanar despesas emergenciais", explica o contador José Humberto Cruz. Os especialistas também destacam que é prudente checar alguns detalhes. Como por exemplo a taxa que o banco cobra para administrar o seu dinheiro. Em geral, os valores vão de 0,5% até 3% do total investido. Além disso, tem que prestar atenção na hora de fazer o contrato. E deixar claro quem vai receber o que foi investido em caso de morte do beneficiário. "Tem que deixar quem são os dependentes. Senão a reserva fica para o banco", diz o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Josenildo dos Santos.

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